Em visitante à escola atacada em Sapopemba na 2ª (23.out), governador disse querer aumentar número de psicólogos na instrução
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse na 2ª feira (23.out.2023) que foram evitados, desde abril, 165 ataques a escolas no Estado. “Em algumas situações, a gente chegou a recorrer ao Judiciário para ter operação de procura e mortificação e aprendermos armamento”, disse, depois de visitar a escola em Sapopemba, zona leste paulistana, onde um ataque matou uma estudante deixou outros 3 feridos na 2ª feira (23.out).
O governador se disse “prostrado” com o novo atentado. Segundo Tarcísio, desde março, quando uma professora foi morta por um estudante na zona oeste paulistana, foram tomadas diversas medidas para evitar a repetição dos ataques.
Ao longo deste ano, o governo contratou 550 psicólogos para agir nas 5.300 escolas do Estado. Segundo Tarcísio, deve ser feito um aditivo a esse contrato para aumentar o número de profissionais disponíveis.
Ou por outra, o governador quer facilitar os meios para que os professores e trabalhadores possam pedir ajuda em caso de problemas, como o botão do pânico. “A gente já tem um botão que foi criado com a Secretaria de Segurança Pública. A gente vai é tentar produzir a mesma facilidade no aplicativo da instrução para ver se a gente conecta os dois dispositivos”, ressaltou.
Depois deste novo atentado, o governador diz que pretende rever as ações tomadas até o momento. “Rever tudo que a gente está fazendo para que a gente evite novas ocorrências. A gente não pode deixar que esse tipo de coisa aconteça, a escola tem que ser um sítio seguro, tem que ser um sítio de convívio. A gente tem que ter a habilidade de desenvolver nos alunos capacidade para enfrentar situações do dia a dia. A gente tem que combater o bullying. Tem que combater a homofobia”.
O governador também informou que o revólver usado no ataque era do pai do aluno que efetuou os disparos e foi registrado em 1994.
