terça-feira, 2 julho, 2024
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    1ª previsão da Conab para safra 2023/24 indica produção de 317,46 mi de toneladas

     

    A produção brasileira de grãos na safra 2023/24, em temporada inicial de plantio, pode atingir 317,5 milhões de toneladas, volume que corresponde a uma ligeira queda em confrontação a temporada anterior, influenciada pela perspectiva inicial de subtração na produtividade média, uma vez que há indicativo de ligeiro incremento na superfície totalidade semeada. Os números fazem seção do 1º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24 da Companhia Vernáculo de Provisão (Conab), divulgado nesta terça-feira (10).

    Para a soja, principal grão cultivado no País, as estimativas são de incremento tanto na superfície uma vez que na produtividade, mas em uma velocidade menor que o registrado no último ano-safra. Com uma superfície prevista de 45,18 milhões de toneladas e uma produtividade média inicial estimada em 3.586 quilos por hectare, a produção deve inferir um pouco mais de 162 milhões de toneladas. Se confirmado o resultado, o volume a ser colhido será um novo recorde para a cultura, disse a Conab. O plantio da oleaginosa segue um bom ritmo no Paraná, com 20% da superfície já semeada. Em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul o porcentual de superfície cultivada atinge 19,1% e 8% respectivamente.

    O arroz também apresenta, inicialmente, estimativa de incremento, tanto na superfície plantada, quanto na produtividade média, resultando em uma expectativa de produção na ordem de 10,8 milhões de toneladas, o que representa incremento de 7,7% em confrontação ao volume colhido na safra 2022/23.

    A Conab projeta, ainda, uma recuperação de superfície para o feijoeiro, podendo atingir 2,78 milhões de hectares, somando-se os três períodos de cultivo dentro do ano-safra. Segundo a Conab, o plantio da primeira safra da leguminosa já está em curso, com 61% da superfície estimada já semeada no Paraná, 32% em Santa Catarina, 34% no Rio Grande do Sul e 30% em São Paulo. A expectativa para a produção totalidade da cultura é de 3,1 milhões de toneladas, incremento de 0,8% em relação à temporada anterior caso o resultado se confirme ao final dos 3 ciclos.

    “O governo federalista tem retomado políticas públicas para estimular a produção de mantimentos, com anúncios dos planos safras, a retomada das compras públicas e a garantia dos preços mínimos. Essas e outras ações dão sinais positivos para os trabalhadores e trabalhadoras do campo e acreditamos que o resultado que vemos neste pregão tem relação com isto”, informou em transmitido o presidente da Conab, Edegar Pretto.

    Cenário oposto é previsto para o milho se considerarmos as 3 safras do grão. As estimativas apontam para uma redução de 4,8% na superfície plantada, projetada em 21,19 milhões de hectares, e de 4,9% na produtividade média, chegando a 5.636 quilos por hectare. Conforme a Conab, o cultivo do cereal no primeiro ciclo já teve início nos três Estados da região Sul do País. Diante deste quadro, a produção totalidade esperada para o cereal na safra 2023/24 é de 119,4 milhões de toneladas frente às mais de 130 milhões de toneladas colhidas no ciclo pretérito.

    Para o algodão, a primeira previsão indica incremento de 2,9% na superfície a ser semeada da fibrilha, totalizando 1,71 milhão de hectares, e estimativa de uma produção de pluma em 3 milhões de toneladas.

    Culturas de inverno

    Com muro de 40% das lavouras colhidas, a cultura do trigo apresenta aumento de superfície na ordem de 12,1% e redução de produtividade de 11,6%, em confrontação a 2022, resultando em produção esperada de 10,5 milhões de toneladas, muro de 0,9% aquém da safra de 2022. “As condições climáticas registradas nos principais Estados produtores tiveram impacto tanto no potencial produtivo, uma vez que nos casos do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, que registraram períodos com chuvas em excesso e o surgimento de doenças associadas à subida umidade, uma vez que no calendário habitual de colheita, caso do Paraná com o clima mais quente que acabou por apressar o curso do ciclo”, comentou a Conab.

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