Nesta segunda-feira (1º/1), a mais alta instância judicial de Israel revogou uma lei que enfraquecia o Poder Judiciário, ao estabelecer que suas decisões poderiam ser vetadas pelo Poder Legislativo.
A reforma foi proposta pelo Primeiro-Ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e provocou protestos de milhares de pessoas, que saíram às ruas ao longo de vários meses em 2023. Os protestos só diminuíram com o conflito recente com o Hamas.
A lei revogada conferia amplos poderes ao Primeiro-Ministro, uma vez que limitava o poder da mais alta instância judicial de anular decisões do governo e ministeriais. Na prática, ele poderia até mesmo se beneficiar em ações das quais é alvo.
De acordo com fontes, o Likud, partido de Netanyahu, qualificou a decisão da mais alta instância judicial como “infeliz” e a acusou de se opor à vontade do povo.