O mercado físico do boi gordo segue com preços firmes.
Segundo informações da Safras & Mercado, negociações supra da referência média continuaram sendo registradas.
“A movimentação das escalas de abate ainda é fator preponderante a ser considerado para estimar a perpetuidade ou não do movimento de subida”, disse o crítico Fernando Henrique Iglesias.
Conforme Iglesias, a movimentação do câmbio, com o real mais desvalorizado nas últimas semanas, e a perspectiva de bom consumo no decurso do último trimestre também são fatores relevantes para a formação dos preços das boiadas no limitado prazo.
- Em São Paulo, a referência média para a arroba do boi ficou em R$ 238.
- Em Goiânia, a indicação foi de R$ 230 para a arroba do boi gordo.
- Em Uberaba (MG), a arroba teve preço de R$ 235.
- Em Dourados (MS), a arroba teve preço de R$ 236.
- Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 200.
Boi no atacado
O mercado atacadista voltou a apresentar subida em seus preços.
A ingressão dos salários na economia motiva a reposição ao longo da masmorra produtiva e sugere perpetuidade do movimento de subida no limitado prazo.
As indústrias também repassam a subida dos preços do boi gordo no preço da músculos no atacado.
“No entanto, mais uma vez vale mencionar que a músculos de frango ainda é mais competitiva se comparado às proteínas concorrentes, em próprio na verificação com a músculos bovina”, afirmou Iglesias.
- O quarto traseiro foi precificado a R$ 18,50 por quilo, subida de R$ 0,60.
- O quarto dianteiro foi precificado aa R$ 14,25 por quilo, subida de R$ 0,15.
- A ponta de agulha foi precificada a R$ 14,25 por quilo, subida de R$ 0,15.