O Ministério das Relações Exteriores (MRE) justificou, nesta quinta-feira, 12, por que o governo Lula não labareda o Hamas de terrorista.
“Em emprego dos princípios das relações internacionais previstos no Item 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações”, lembrou o Itamaraty. “No tocante à qualificação de entidades porquê terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Juízo de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela tranquilidade e pela segurança internacionais, nos termos do Item 24 da Epístola da ONU.”
De concórdia com o MRE, a ONU mantém “listas de indivíduos e entidades qualificados porquê terroristas, contra os quais se aplicam sanções”. “Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público”, observou o Itamaraty.
A oposição tem criticado o governo Lula, por não usar uma postura mais incisiva quanto aos ataques do Hamas a Israel.
Leia a nota completa do governo Lula, sobre o Hamas
“Em emprego dos princípios das relações internacionais previstos no Item 4º da Constituição, o Brasil repudia o terrorismo em todas as suas formas e manifestações.
No tocante à qualificação de entidades porquê terroristas, o Brasil aplica as determinações feitas pelo Juízo de Segurança das Nações Unidas, órgão encarregado de velar pela tranquilidade e pela segurança internacionais, nos termos do Item 24 da Epístola da ONU.
O Juízo de Segurança mantém listas de indivíduos e entidades qualificados porquê terroristas, contra os quais se aplicam sanções. Estão incluídos o Estado Islâmico e a Al-Qaeda, além de grupos menos conhecidos do grande público.
A prática brasileira, consistente com a Epístola da ONU, habilita o país a contribuir, juntamente com outros países ou individualmente, para a solução pacífica dos conflitos e na proteção de cidadãos brasileiros em zonas de conflito – a exemplo do que ocorreu, em 2007, na Conferência de Anápolis, EUA, com relação ao Oriente Médio.”