sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Achados de um naufrágio da Era da Rocha são descobertos na Itália

    Uma preciosidade arqueológica da Era da Rocha foi localizada submersa na costa italiana, e, mais surpreendente, pode ter vindo de um naufrágio do Neolítico, entre 8.000 e 5.000 anos atrás. A singularidade e a excelência da preservação dos artefatos tornam a descoberta única — os objetos estavam próximos à Grotta Bianca (conhecida como Caverna Branca) de Capri, uma ilha do Golfo de Nápoles.

    Arqueólogos subaquáticos colaboraram com o Departamento de Polícia de Nápoles para resgatar os artefatos afundados em novembro deste ano, e observaram que estavam espalhados por uma área muito maior do que inicialmente imaginado. Um dos artefatos era feito de obsidiana, um tipo de vidro vulcânico formado quando a lava é rapidamente resfriada. Com 8 kg e dimensões de 28 x 20 x 15 cm, o objeto possui marcas e entalhes, sugerindo manipulação humana, mas com uma função ainda desconhecida.

    Naufrágio na Era da Rocha

    O artefato de obsidiana, especialmente, estava a uma profundidade de 30 a 40 metros abaixo da superfície, e não se sabe como chegou lá, mas a teoria mais aceita é a de um naufrágio da época Neolítica, também conhecida como Era da Rocha Polida. Há planos para encontrar a antiga embarcação responsável por esse transporte, mas alguns obstáculos podem impedir a descoberta.

    De acordo com os cientistas, é necessário explorar o fundo do mar, mas nenhum vestígio de casco de uma embarcação neolítica foi encontrado no Mediterrâneo, ao contrário de em terra firme, lagos e rios. Isso ocorre devido à salinidade e temperatura ideais do mar europeu para o molusco teredo navalis, ou broma-do-mar. Navios e barcos de todas as épocas se tornam presas dessa criatura logo após naufragarem.

    Em Capri, a embarcação só poderá ser recuperada se tiver afundado rapidamente na areia e permanecido protegida dos animais. Restos ainda poderiam ser encontrados, especialmente se o barco fosse uma canoa feita de um tronco único, mas, devido à raridade do acontecimento, seria uma descoberta singular, conforme relatou Sandro Barucci, estudioso da navegação antiga, ao jornal Newsweek.

    A obsidiana, em especial, era valorizada por ser extremamente dura e quebradiça, útil para fabricar ferramentas muito afiadas, como machados, facas e pontas de flecha. O material era comercializado por todo o Mediterrâneo e Oriente Próximo durante o período Neolítico. Embora a descoberta seja incomum, o material não é estranho à região, visto que o Monte Vesúvio, conhecido por sua atividade vulcânica, se encontra no Golfo de Nápoles.

    Fonte: Soprintendenza Metropolitana di Napoli com informações de Newsweek

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