sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Acordo bilionário entre instituições financeiras e acionistas da Americanas está próximo, aponta jornal

    Segundo informações do diário Folha de S.Paulo, a Americanas poderá passar pela maior capitalização de sua história, estimada em aproximadamente R$ 24 bilhões. Conforme fontes próximas às negociações, o acordo entre os detentores de ações e os bancos credores da empresa deve ser concretizado no dia 21 desta semana.

    De acordo com a publicação, embora o Banco Safra não tenha participado das negociações, o fechamento da proposta, caso se concretize, não está fora de cogitação. Se as negociações forem finalizadas com êxito, o caso será encaminhado ao juiz responsável pela recuperação judicial da Americanas.

    Os bancos envolvidos acreditam que o Banco Safra poderá reconsiderar sua decisão e aderir ao acordo.

    Segundo os termos do arranjo, os bancos Itaú, Santander, Bradesco, Banco do Brasil e outros devem transformar parte de seus créditos em até R$ 12 bilhões em ações da varejista. O montante total das participações de todas as instituições financeiras totaliza cerca de R$ 19,5 bilhões.

    O restante dos créditos será direcionado para o fluxo de caixa da empresa, por meio de pagamentos parcelados e com descontos dentro do processo de recuperação. Os principais acionistas da Americanas — Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira — têm a intenção de injetar até R$ 12 bilhões na empresa.

    O prejuízo de R$ 12,9 bilhões divulgado no balanço acumulado de 2022 coloca a Americanas no oitavo lugar das maiores perdas registradas por empresas brasileiras de capital aberto — aquelas com ações negociadas em bolsas de valores — desde 2010. Os dados foram revelados pelo consultor de informações do mercado financeiro Einar Rivero.

    Com esse resultado, a Americanas passa a fazer parte do grupo das empresas com os maiores prejuízos da história. A maior perda registrada até hoje foi da Vale, que enfrentou um prejuízo de R$ 44,2 bilhões em 2015, em decorrência do rompimento da barragem da mineradora Samarco em Mariana (MG).

    Vale (2015): R$ 44,2 bilhões;

    Petrobras (2015): R$ 34,8 bilhões;

    Petrobras (2014): R$ 21,6 bilhões;

    Oi (2022): R$ 19,3 bilhões;

    OGX (2013): R$ 17,4 bilhões;

    Petrobras (2016): R$ 14,8 bilhões;

    Eletrobras (2015): R$ 14,4 bilhões;

    Americanas (2022): R$ 12,9 bilhões;

    Azul (2020): R$ 10,8 bilhões; e

    Oi (2019): R$ 9 bilhões.

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