sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Ainda concentrado na plantação, agricultor de soja aproveitou níveis positivos em novembro

    Os valores da soja aumentaram em novembro no mercado brasileiro, acompanhando os lucros acumulados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).

    Apesar de ter que se dividir com o plantio, os produtores souberam aproveitar os momentos mais favoráveis para negociar, garantindo uma melhoria no ritmo da comercialização. A queda do dólar limitou o aumento nos referências.

    Veja como os preços iniciaram e terminaram o mês

    • Passo Fundo (RS): começou o mês a R$ 142 e terminou a R$ 152
    • Cascavel (PR): passou de R$ 133 para R$ 137
    • Rondonópolis (MT): avançou de R$ 125 para R$ 131 durante o mês
    • Porto de Paranaguá (PR): aumentou de R$ 143 para R$ 147

    Soja na Bolsa de Chicago

    Os contratos futuros com vencimento em janeiro subiram 2,46% no mês em Chicago, encerrando a quinta (30) a US$ 13,42 3/4 por bushel.

    O clima instável na América do Sul, atrasando o plantio, deu apoio ao mercado. Além disso, o mês foi marcado por uma boa demanda pelo produto dos Estados Unidos, principalmente por parte dos chineses.

    No entanto, o câmbio não favoreceu a comercialização. O dólar comercial teve redução de 2,5% em novembro, finalizando em torno de R$ 4,915. O clima de menor aversão ao risco no mercado financeiro internacional fortaleceu o real.

    Em dezembro, as atenções devem se concentrar no desenvolvimento das lavouras no Brasil e na Argentina. Há preocupações com o clima. Ainda assim, prevê-se uma safra brasileira superior a 160 milhões de toneladas.

    Depois da redução no ano passado, a Argentina prevê colher mais que o dobro. Ou seja, o cenário ainda indica uma grande oferta.

    Safra 23/24

    A produção brasileira de soja em 2023/24 deve totalizar 161,377 milhões de toneladas, com aumento de 2,2% em comparação à safra da temporada anterior, que atingiu 157,83 milhões de toneladas. A previsão foi divulgada por Safras & Mercado. Se concretizado, será a maior safra da história.

    Em julho, quando foi divulgado o relatório de intenção de plantio, a projeção era de 163,25 milhões de toneladas. A redução em relação à estimativa anterior é de 1,15%.

    Safras aponta aumento de 2,1% na área, estimada em 45,62 milhões de hectares. Em 2022/23, o plantio ocupou 44,68 milhões de hectares. O levantamento indica que a produtividade média deve passar de 3.550 quilos por hectare para 3.555 quilos.

    Foram feitos ajustes nos potenciais de produtividade média em alguns estados das regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país devido ao clima irregular (baixa umidade e temperaturas elevadas) observado desde outubro. Os pontos negativos ficam com os estados do Mato Grosso e de Goiás.

    “Apesar disso, é importante ressaltar que as produtividades ainda podem ser altas nestes estados, apesar de inferiores às registradas na temporada 2022/23, que foram bastante elevadas”, explica o analista de Safras & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.

    “Se o clima não melhorar, novos cortes podem ocorrer, mas havendo melhora, boa parte das plantas podem se recuperar, resultando em produtividades ainda satisfatórias”, alerta.

    No Sul, a atenção está voltada para o excesso de umidade, que está atrasando as atividades de plantio. “Apesar disso, ainda não é possível falar em perdas de potencial de produção nas lavouras”, conclui o analista.

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