O parlamentar Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) demonstrou interesse em retornar à liderança do Senado em 2025. Alcolumbre já exerceu o cargo de 2019 a 2021, mas não foi elegível para reeleição em 2021 devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em uma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Alcolumbre respondeu quando questionado se gostaria de concorrer à presidência do Senado em 2025: “Se os senadores quiserem, estou disposto a aceitar”.
O senador mencionou que sua prioridade era a reeleição como senador e acredita que “tudo deu certo”. Sobre a presidência do Senado, afirmou que está aguardando o momento da decisão para “ver o que o destino reserva para nós nessa trajetória”.
Em 2022, Alcolumbre foi reeleito senador pelo estado do Amapá, obtendo 196.087 votos, representando 47,88% do total.
Alcolumbre também expressou seu apoio e entusiasmo pela presidência de Rodrigo Pacheco no Senado, a quem considera “um dos principais líderes políticos do Brasil”.
‘Não faz sentido’, disse Alcolumbre sobre decisão do STF
Também foi questionado ao senador sobre a decisão do Supremo que o proibiu de concorrer à reeleição em 2021. Ele afirmou que não se sentia traído quando a maioria do STF decidiu proibir sua candidatura, pois considera que as decisões judiciais não podem ser contestadas.
No entanto, Alcolumbre considera a decisão ilógica. “Se você explicar a uma pessoa comum que todos tiveram o direito de se candidatar novamente, exceto eu por estar na mesma legislatura, ninguém vai entender.”
Sobre a acusação de que o STF “está legislado”, o parlamentar explicou que entende isso como uma reclamação, mas não concorda com essa afirmação. “Quando essa discussão começou [aumento no número total de ministros], muitos senadores, inclusive eu, fomos contra”, afirmou.