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Reportagem traduzida e adaptada do inglês, originalmente publicada pela matriz americana do Epoch Times
Pessoas que receberam vacinas contra a COVID-19 foram posteriormente identificadas sofrendo de psicose, sendo as vacinas da Pfizer e AstraZeneca relacionadas à maioria dos casos
A revisão sistemática revisada por especialistas, publicada no periódico Frontiers in Psychiatry em 12 de abril, investigou ocorrências recentes de psicose em indivíduos que foram imunizados. A psicose abrange sintomas que surgem quando alguém enfrenta dificuldades em distinguir a realidade da fantasia, sendo alucinações e delírios os principais tipos. A análise contemplou 21 artigos que descreveram 24 casos de sintomas psicóticos após a imunização. Conforme os pesquisadores, “as evidências apontam para uma possível relação entre idade jovem, vacinas de mRNA e vetores virais com casos recentes de psicose ocorridos até 7 dias após a vacinação.”
“É crucial coletar dados sobre os impactos psiquiátricos relacionados à vacina para fins preventivos, sendo necessário um algoritmo para monitorar e tratar reações de saúde mental pós-imunização visando uma gestão abrangente.”
Dos 24 casos, 13 eram do sexo feminino. A média de idade dos participantes era de 36 anos. Vinte e dois pacientes (91,2 por cento) não apresentavam histórico de doenças somáticas específicas e comorbidades
Em 33,3 por cento dos casos, a aplicação da vacina de mRNA da Pfizer foi apontada como possivelmente desencadeadora de eventos psiquiátricos adversos, conforme o estudo. Já a vacina de vetor viral da AstraZeneca foi associada a sintomas psicóticos em 25 por cento dos casos.
Em 45,8 por cento dos casos, foram relatados sintomas psicóticos após a primeira dose, e em cinquenta por cento após a segunda.
“Quase todos os casos analisados (95,8 por cento) apresentaram sintomas psicóticos, como alucinações (visuais, auditivas, olfativas e táteis) e delírios (principalmente persecutórios e de referência).”
O tipo mais comum de alucinação foi a auditiva, experimentada por 54,2 por cento dos casos, enquanto as alucinações visuais foram vivenciadas por 12,5 por cento dos pacientes
“Distúrbios motores, como aumento ou diminuição da atividade motora e comportamento peculiar, foram mencionados em 83,3 por cento dos casos. Em 3 (12,5 por cento) casos, foi descrita uma tentativa de suicídio.”
Os sintomas psicóticos persistiram principalmente por um período de um a dois meses
Os pacientes foram submetidos a diversos métodos de tratamento, incluindo antipsicóticos e esteroides, porém apenas 12 dos 24 conseguiram uma recuperação total. Os demais apresentavam “sintomas residuais, como diminuição das expressões emocionais, baixo afeto ou sintomas psicóticos remanescentes.”
Em um caso, o paciente teve um resultado positivo para o teste de COVID-19. O estudo observou que “pesquisas anteriores indicam que indivíduos com comorbidades e histórico de infecção por COVID-19 apresentam significantemente mais eventos adversos após a imunização.”
Os pesquisadores sugeriram que condições inflamatórias após a vacinação podem ser uma das causas por
trás da loucura. A pesquisa identificou níveis elevados de proteína C-reativa e leucocitose leve a moderada – alto número de glóbulos brancos – como as alterações sanguíneas mais comuns. Ambas as condições possuem conexões com a inflamação.
Outra suposição mencionada no estudo foi que a insanidade após a vacinação poderia indicar um quadro de encefalite autoimune anti-NMDA, uma condição na qual o sistema imunológico ataca indevidamente os neurônios cerebrais e provoca inflamação.
Os pesquisadores constataram que casos de encefalite anti-NMDA têm sido relatados repetidamente após vacinas contra patologias como gripe, coqueluche, febre amarela e tifo.
“Dado o possível vínculo entre loucura pós-vacinação e encefalite autoimune anti-NMDA, é aconselhável considerar triagem imunológica em indivíduos que apresentam sintomas psicológicos pós-vacinação contra a COVID-19.”
Uma terceira razão potencial sugerida no estudo é que as diversas especulações e incertezas sobre a segurança das vacinas contra a COVID-19 poderiam levar as pessoas a experimentar “estresse considerável”, o que poderia desencadear o desenvolvimento de reações psicológicas.
Os autores receberam auxílio financeiro para a revisão, sendo que a tarifa de processamento do artigo foi custeada pela Riga Stradins University, Letônia. Os pesquisadores não declararam conflitos de interesse na pesquisa.
Casos de insanidade pós-vacinação
Episódios de insanidade após a aplicação das vacinas contra a COVID-19 foram detalhados em vários estudos de caso. Em um caso, um jovem de 15 anos de Taiwan foi levado ao hospital dois dias após receber a segunda dose da Pfizer. Ele estava gritando e demonstrando agitação e movimentos descontrolados dos membros.
Outros comportamentos estranhos incluíam sentar e deitar com frequência. A criança foi medicada com antipsicóticos, entretanto, seus comportamentos continuaram persistentes mesmo após receber alta por mais de um mês.
Os médicos então submeteram o jovem a um tratamento com esteroides, que possui propriedades anti-inflamatórias e ajuda a acalmar um sistema imunológico hiperativo. Nesse momento, seus sintomas apresentaram melhora.
Em outro caso do Brasil, uma mulher na faixa dos 30 anos, previamente saudável, desenvolveu insanidade refratária em até 24 horas após receber uma vacina de mRNA contra a COVID-19. A mulher experimentou pensamentos desordenados, comportamento agressivo e a crença de estar sendo perseguida no hospital.
Mesmo com o uso de estabilizadores de humor e antipsicóticos no tratamento, seu comportamento só apresentou melhoras após quatro meses de internação. Contudo, sua insanidade persistiu.
Uma avaliação de maio de 2022 descreveu o caso de uma mulher de 18 anos que desenvolveu sintomas psicóticos no mesmo dia em que recebeu a primeira dose da vacina da AstraZeneca.
“Os sintomas surgiram algumas horas após a vacinação com fala sem sentido. Nos três dias subsequentes, evoluíram para irritabilidade, delírios de perseguição e referência, e alucinações visuais.”
Outro relato de caso detalhou a situação de uma mulher de 45 anos sem histórico familiar ou pessoal de distúrbios mentais que acabou desenvolvendo insanidade um mês após receber uma vacina contra a COVID. Ela abandonou abruptamente seu emprego de 18 anos e apresentou comportamentos instáveis.
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