Apologistas da esquerda comemoraram ações terroristas durante um protesto na Avenida Paulista, neste sábado, 4. Guiados pelo Partido da Causa Operária (PCO), manifestantes entoaram uma música em apoio à ditadura teocrática do Irã e aos grupos terroristas Hezbollah, do Líbano; Talibã, do Afeganistão; e Hamas, da Palestina.
O partido convocou o seu grupo percussivo, chamado Zumbi dos Palmares, para ecoar os sentimentos antissemitas. Imagens divulgadas nas mídias sociais do PCO mostram um pequeno grupo de indivíduos vestidos de verde e vermelho, segurando a bandeira palestina.
É notável a letra da música criada pelos manifestantes. Os versos glorificam a revolução islâmica no Irã, em 1979; a expulsão das tropas israelenses do Líbano, em 2000; a conquista do Afeganistão pelo Talibã, em 2021; e os recentes ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.
Emocionante grito de guerra da bateria Zumbi dos Palmares
Ôoo, em 79 foi o Irã
Em 2000 o Hesbolá
Em 21 o Talibã
Agora é hora do Hamas
Ôoo, Hamas olê olê olê
Hamas olê olê olê pic.twitter.com/dS0FNUsS7v— DCO – Diário Causa Operária (@DiarioDCO) November 4, 2023
Bandeiras incendiadas
Assim como no Irã, os defensores do terrorismo queimaram a bandeira de Israel e a exibiram para os centenas de manifestantes que acompanhavam o protesto. Essas cenas aconteceram na Praça Roosevelt, no Centro de São Paulo.
“Queime!”, gritavam os manifestantes enquanto um apoiador segurava a bandeira em chamas.a flâmula israelense. “A insígnia imunda de Israel! A insígnia maligna de Israel. A insígnia genocida de Israel. Vamos incendiar o símbolo da segregação racial.”
O grupo queimou a flâmula até pulverizá-la. Posteriormente, a pisotearam. Por último, um ativista a exibiu para o público.
O jornalista de extrema esquerda Breno Altman, que recentemente defendeu o uso da violência pelos grupos terroristas contra dissidentes, esteve presente na manifestação e criticou o “imperialismo” israelense.
Ao contrário do que afirmam nas mídias sociais, os ativistas não solicitaram a criação de um Estado Palestino. Gritaram pelo fim do Estado de Israel e o denominaram de nazista.
É importante ressaltar: os judeus foram as principais vítimas do ditador alemão Adolf Hitler. Houve mais de 6 milhões de óbitos, uma tragédia que resultou na criação do termo Holocausto.
Semelhante ao Irã
Também neste sábado, iranianos participaram de uma manifestação nas ruas da capital do país para comemorar o aniversário da invasão da Embaixada dos Estados Unidos em Teerã. Imagens circulam pelas mídias sociais mostrando os manifestantes clamando pela “mortandade” dos Estados Unidos e de Israel.
Os defensores do terrorismo se agruparam próximo a onde ficava a ex-Embaixada Norte-Americana em Teerã e incendiaram as flâmulas dos EUA e de Israel.
Em várias das insígnias, havia retratos do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e do presidente dos EUA, Joe Biden. Elas acabaram sendo pisoteadas.
Outros ativistas carregavam faixas, nas quais citavam os Estados Unidos como o “grande mal”. No palco principal havia uma mensagem: “Nós pisoteamos a América sob nossos pés”.