Após três meses de queda, a expansão da economia brasileira voltou a se tornar positiva em novembro de 2023. De acordo com o relatório do Banco Central divulgado nesta sexta-feira, 19, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado a estimativa do PIB, registrou um crescimento de 0,01% na série ajustada sazonalmente.
Em outubro, a diminuição havia sido de 0,18% (dados atualizados nesta sexta-feira). Em setembro, o IBC-Br havia apresentado uma redução de 0,06%. Em agosto, o recuo foi de 0,77%. Quando comparados os meses de novembro de 2023 e 2022, houve um aumento de 2,19% na série sem ajustes sazonais.
A estimativa do PIB teve um acréscimo de 2,4% no acumulado do ano e de 2,31% em 12 meses. No trimestre encerrado em novembro de 2023, o indicador registrou uma diminuição de 0,49% em comparação com o ano anterior.
O IBC-Br, conhecido como uma espécie de precedente do Banco Central para o Produto Interno Bruto (PIB), é mais utilizado como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e auxiliar a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic. Esse indicador incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos.
Mercado espera aumento de 1,59% do Produto Interno Bruto em 2024
Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central, projeta crescimento do Produto Interno Bruto em 1,59% em 2024 | Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
No último Boletim Focus, divulgado na segunda-feira 15, os analistas de mercado projetaram um crescimento do PIB em 1,59% em 2024, índice que coincidiu com a projeção da semana anterior. Para 2025 e 2026, a previsão de expansão da economia permaneceu em 2%.
O PIB é a soma de todos os produtos e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB na sua respectiva moeda