A geração original do Apple Watch, lançada em 2015, está oficialmente obsoleta. De concordância com o portal MacRumors, apesar de a empresa ainda não ter divulgado a obsolescência em sua página, os smartwatches da risco original já constam em uma lista de dispositivos que teriam seu suporte técnico interrompido. Na relação estão inclusos mesmo os produtos mais caros da chamada “Série 0” de relógios inteligentes da Apple. É o caso do Apple Watch Edition de primeira geração com caixa de ouro de 18 quilates, que custava, à era, US$ 17 milénio — o equivalente a mais de R$ 87 milénio na cotação hodierno. No Brasil, ele chegou a custar até R$ 135 milénio.
Os produtos são considerados obsoletos pela Apple quando já saíram de risco há mais de sete anos. Dessa forma, os dispositivos deixam de ter peças de reposição e não podem mais ser levados para reparo na rede da Maçã, tanto em lojas próprias quanto em assistências técnicas credenciadas pela empresa. As regras se aplicam a qualquer resultado da marca, incluindo MacBooks, iPhones, iPads e iPods.
Além da edição em ouro maciço, as versões de alumínio e aço inoxidável de 38 mm e 42 mm do Apple Watch original e as variantes Hermès também são consideradas obsoletas pela empresa. Na era do lançamento, a versão mais básica do resultado chegou ao Brasil custando R$ 2.900.
Apesar de expor em seu site regras que enquadram seus produtos uma vez que obsoletos, a Apple enfrentou ao longo dos anos ações que a acusavam de obsolescência programada. Recentemente, o Ministério Público da França passou a investigá-la por exigir número de série do resultado antes de liberar as peças de hardware para reposição, o que restringiria a possibilidade de conserto de aparelhos uma vez que iPhone, iPad e MacBook.
