sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Arroba do boi em 2023: recorde de abate limita valores

    O ano do bovino gordo foi caracterizado por números históricos na indústria pecuária no Brasil, com abates de bovinos e produção de carne bovina atingindo níveis sem precedentes.

    Conforme o especialista da Safras & Mercado, Fernando Iglesias, isso foi um dos fatores que contribuiu para restringir avanços mais significativos nos preços da arroba.

    A projeção da Safras & Mercado, considerando dados de inspeção federal, estadual e municipal, indica que o Brasil deverá encerrar o ano com abates de 34,2 milhões de bovinos, um acréscimo de 8% em comparação com 2022. Boa parte desse aumento foi impulsionada pelo abate de fêmeas, que cresceu 10,2% em relação ao ano anterior.

    O especialista ressalta que essa percepção já estava presente nas análises realizadas no fechamento de 2022, uma vez que o pecuarista voltado para a criação já apontava problemas de margem, indicando justamente a ampliação do descarte nos meses seguintes.

    Isso de fato ocorreu, gerando um aumento adicional na oferta que resultou em uma expressiva queda nos preços da arroba do bovino gordo.

    A produção de carne bovina em 2023 deverá atingir níveis históricos de 9,467 milhões de toneladas em peso de carcaça, um crescimento de 8,1% em comparação com 2022.

    As exportações de carne bovina tiveram números mais modestos ao longo do ano, em comparação com 2022, em grande parte devido ao declínio observado durante os três primeiros meses de 2023 devido aos casos atípicos de vaca louca no Brasil, que levaram a uma interrupção dos embarques para a China.

    O especialista acredita que o país deverá encerrar 2023 com embarques de 3,239 milhões de toneladas de carne bovina em peso de carcaça, uma queda de 3% em comparação com 2022.

    Com os números mais restritos nas exportações, houve um aumento significativo na oferta doméstica de carne bovina ao longo de 2023.

    A disponibilidade interna deverá ser de 6,27 milhões de toneladas em peso de carcaça, um aumento de 14,59% em comparação com 2022.

    De forma geral, o especialista destaca que o ano foi marcado por um cenário de maior consumo de carne bovina pela população brasileira, o que afetou a formação dos preços das proteínas concorrentes, como a carne de frango e a suína.

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