Organizações de professores da rede estadual paulista, empregados do Metropolitano, Empresa Paulista de Transporte Metropolitano (EPTM) e da Empresa de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) fixaram greve global para a próxima terça-feira, 28.
A interrupção do corpo funcional do Estado busca manifestar-se contrariamente às privatizações defendidas pela administração do governador Tarcísio de Freitas.
Uma reunião deverá acontecer em frente à Câmara de Vereadores da capital paulista na segunda-feira, 27, para determinar se a paralisação será realizada ou não. Além disso, as entidades requerem a realização de um referendo para prosseguir com discussões sobre as privatizações das empresas públicas.
A greve dos docentes e dos demais funcionários públicos, se ocorrer, será no mesmo dia do Exame Paulista, um exame exclusivo para estudantes de escolas públicas que desejam ingressar nas universidades do estado.
Tarcísio havia categorizado a greve do Metrô como “ilegal”
Após os protestos de 3 de outubro por parte dos funcionários do Metrô e da CPTM, o governador Tarcísio classificou a greve como “ilegal”. Ele afirmou que as associações agiram com “clara motivação política”.
Os grevistas contestam decisões da administração, como o leilão da Linha 7-Rubi da CPTM e a redução de 5% no orçamento da Educação. O comunicado é do Sindicato dos Metroviários e terceirizações.
A categoria afirmou que, se o governo concordar em abrir mão das tarifas no dia marcado da greve, poderá suspender a greve no Metrô. Já a CPTM terá paralisações no funcionamento de suas linhas que não fazem parte da iniciativa privada. Ou seja, as únicas linhas em operação seriam as Linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda.
Em 3 de outubro, a paralisação do Metrô e da CPTM prejudicaram milhões de trabalhadores da Região Metropolitana de São Paulo. Na ocasião, os paulistas só puderam contar, justamente, com as linhas sob concessão de empresas privadas.
