sábado, 6 julho, 2024
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    Astronauta captura imagem de fulguração escarlate pouco comum da ISS

    Uma fulguração escarlate foi fotografada do espaço. O acontecimento é pouco habitual, e foi registrado pelo astronauta Andreas Mogensen, da Agência Espacial Europeia (ESA), durante o experimento Thor-Davis.

    Mogensen alcançou a Estação Espacial Internacional (ISS) com a missão Crew-7. Durante diversos dias, ele instalou a câmera do experimento sobre aquela da ISS e seguiu para a Cúpula do laboratório orbital, local que proporciona visão panorâmica da Terra, para tentar observar tempestades em nosso planeta.

    Nesta sexta-feira (1º), a ESA divulgou o primeiro resultado conquistado por ele. Andreas conseguiu registrar uma fulguração escarlate, que parece medir 14 km por 26 km.

    A câmera Davis utilizada por ele é um dispositivo que opera de forma diferente das câmeras usuais, pois detecta alterações no contraste da cena. Desta maneira, ela consome pouca energia e ainda consegue capturar 100 mil fotografias por segundo.

    Ela é utilizada no experimento Thor-Davis, que investiga a ocorrência de raios na atmosfera superior e seus possíveis efeitos na concentração de gasos do efeito estufa. “As imagens capturadas por Andreas são incríveis”, comentou Olivier Chanrion, cientista que lidera o experimento. “A câmera Davis opera de maneira eficiente e nos proporciona a alta resolução temporal necessária para capturar os processos rápidos dos relâmpagos”.

    O que são as fulgurações escarlates?

    Os sprites (sigla de Perturbações Estratosféricas Resultantes da Eletrificação de Tempestades Intensas), popularmente conhecidos como raios vermelhos, são descargas elétricas que acontecem no alto da atmosfera da Terra. Eles têm relação com tempestades, mas não surgem das mesmas nuvens que causam precipitações.

    Enquanto as nuvens de tempestades ocorrem na troposfera (camada atmosférica que vai da superfície a 19 km de altitude), os sprites acontecem na mesosfera, a até 80 km de altitude.

    Os relâmpagos convencionais saem da parte inferior das nuvens e seguem em direção ao solo, mas os sprites fazem o oposto: eles vão das nuvens até o alto da atmosfera. Como duram poucos milissegundos, observá-los e estudar sua formação não é uma tarefa simples.

    Fonte: ESA

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