sábado, 6 julho, 2024
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    Autoridade judiciária do Rio bloqueará R$ 106 milhões em patrimônio de Pezão e 2 acusados

     

    Por solicitação do Ministério Público (MP), a 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro ordenou a indisponibilidade de R$ 106 milhões em bens do ex-governador do Estado do Rio, Luiz Fernando de Souza Pezão; do ex-diretor-presidente do Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro (Rioprevidência), Gustavo Barbosa; e do Banco do Brasil Securities LLC.

    Os acusados enfrentam alegações de conduta inadequada na administração pública. Segundo o MP, causaram danos superiores a R$ 912 milhões ao Rioprevidência.

    A Justiça também decretou a penhora online de contas bancárias, investimentos, previdência privada, participações societárias e títulos mobiliários dos réus.

    Gestão inconsequente

    Em uma avaliação preliminar, foram constatados elementos que indicam gestão inconsequente do fundo previdenciário e conflito de interesses que afetou a administração do órgão estadual.

    O Juízo da 7ª Vara de Fazenda Pública da Comarca da Capital considerou que houve uma tentativa de mascarar a ilegalidade na renegociação contratual por meio da manipulação do poder legislativo.

    “É pouco plausível que o Banco do Brasil Securities LLC não dispusesse de equipe técnica capacitada para avaliar o alto risco das negociações”, afirma trecho da decisão.

    Despesas de Pezão e Barbosa

    Segundo a ação, a Rioprevidência fez antecipações de recursos de royalties e participações especiais de R$ 8,4 bilhões no mercado internacional para aliviar a situação financeira do governo do Estado, acarretando em uma dívida estimada em R$ 32,3 bilhões até 2028.

    A necessidade dessas antecipações era questionável, já que o Estado devia à previdência R$ 10,6 bilhões, de acordo com auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

    Dessa forma, Pezão e Gustavo Barbosa, assessorados pelo Banco do Brasil Securities, conduziram uma negociação que provocou um aumento nas despesas em mais de R$ 912 milhões.

    As investigações classificaram essa manobra como irregularidade fiscal.

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