sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Autoridades convocam depoimento da PF para responder a questionamentos, dizem representantes


    O agora ex-chefe da pasta da Justiça durante o governo do ex-líder Jair Bolsonaro, o delegado da Polícia Federal (PF) Anderson Torres recebeu ordem para depor na quinta-feira 22, na PF. A defesa de Torres assegura que ele irá responder a todas as indagações feitas pelos policiais.

    “Ratifica, desta maneira, seu desejo de cooperar com as investigações e esclarecer todo e qualquer questionamento que existir, visto que é o maior interessado na apuração imparcial dos fatos”, informou a defesa de Anderson Torres em comunicado, nesta segunda-feira, 19. “O ex-ministro cumpre estritamente as medidas preventivas determinadas pelo Poder Judiciário e acredita que a verdade prevalecerá.”

    A oitiva faz parte da Operação Tempus Veritatis, executada pela PF, que tem como alvo o ex-líder e seus aliados. A investigação busca uma conspiração para um golpe de Estado após as eleições de 2022.

    No início de 2023, Anderson Torres foi detido por suposta omissão nos atos de vandalismo que ocorreram contra as sedes dos Três Poderes em Brasília, em 8 de janeiro do ano passado.

    O depoimento de Bolsonaro, também alvo da operação, foi marcado para o mesmo dia, mas a defesa do ex-líder solicitou o adiamento da oitiva, alegando que ele não teve acesso à totalidade dos autos.

    Outros aliados de Bolsonaro também foram intimados a prestar depoimento à PF na quinta-feira, sendo eles:

    General Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional);

    Coronel Marcelo Costa Câmara (ex-auxiliar de Bolsonaro);

    Mário Fernandes (ex-auxiliar substituto da Secretaria-Geral da Presidência);

    Tércio Arnaud (ex-auxiliar de Bolsonaro);

    Almirante Almir Garnier (ex-comandante da Marinha);

    Valdemar Costa Neto (presidente do PL);

    Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa);

    Coronel Cleverson Ney Magalhães (ex-militar do Comando de Operações Terrestres);

    General Walter Souza Braga Netto (ex-ministro da Defesa);

    Investigação da PF que mira Bolsonaro e aliados

    Conforme divulgado pela Oeste, o advogado Amauri Saad e o ex-colaborador da Presidência Filipe Martins teriam entregue uma “minuta de decreto” a Bolsonaro, que solicitou alterações no conteúdo do texto antes de levá-lo às Forças Armadas. O documento teria sido redigido entre novembro e dezembro de 2022 e teria a finalidade de manter Bolsonaro no poder.

    A “minuta de decreto” para realizar um “golpe de Estado” pedia a prisão de “diversas autoridades”. Incluindo o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e os ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

    Além disso, o documento determinava a realização de novas eleições. Segundo a PF, Bolsonaro pediu para retirar os nomes de Gilmar e de Pacheco do documento, mas preferiu manter o nome de Moraes. Ademais, o ministro estaria sendo monitorado por aliados do ex-líder.

    A PF descobriu ainda um vídeo de uma reunião em que Bolsonaro dizia a ministros que não poderiam esperar o resultado das eleições de 2022 para “agirem”. A defesa do ex-líder, contudo, afirma que ele nunca pensou em golpe de Estado. A gravação estava no computador de Mauro Cid, ex-auxiliar de ordens de Bolsonaro.

    A polícia descobriu também, no gabinete do ex-líder na sede do Partido Liberal, um documento que seria outra suposta minuta de golpe. A defesa afirmou que o documento foi enviado a Bolsonaro por seu advogado, Paulo Amador da Cunha Bueno, para que tivesse “conhecimento do material”.

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