O general Walter Braga Netto, que firmou a promoção de Rivaldo Barbosa a chefe da Polícia Civil às vésperas do assassinato de Marielle Franco, em 2018, assegurou neste domingo (24) que o nome havia sido sugerido pelo então secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, o general Richard Fernandez Nunes.
Rivaldo, detido neste domingo por suposta participação no assassinato da vereadora carioca e seu motorista, em 2018, foi designado por Braga Netto como chefe de polícia por meio de um decreto de 8 de março de 2018. Posteriormente, em 13 de março de 2018, assumiu o cargo, durante a intervenção federal no Rio de Janeiro, decretada pelo então presidente Michel Temer.
Conforme noticiou a Folha de São Paulo, a defesa de Braga Netto, que foi ministro de Jair Bolsonaro e vice na campanha à reeleição para a Presidência da República, afirmou que durante o período da intervenção no Rio de Janeiro a Polícia Civil era diretamente subordinada à Secretaria de Segurança Pública.
A defesa declarou que as designações para a polícia eram efetuadas exclusivamente pela secretaria, assim como para outras secretarias subordinadas ao Gabinete de Intervenção Federal, Defesa Civil e Penitenciária.