sexta-feira, 5 julho, 2024
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    brasileiros relatam o dia em Israel

    Internamente, já é oferecido uma vez que patente que o conflito será prolongado. Há questionamentos sobre os serviços de perceptibilidade e gestão política anterior aos ataques

    Em Israel, o sábado é equivalente ao domingo brasílio: último dia de folga da semana. É quando um tanto em torno de 1/3 das forças de segurança do país estão em folga. Foi neste sábado (7.out.2023) que o grupo extremista Hamas iniciou um ataque sem precedentes ao país, o pior em 60 anos –ao menos 482 pessoas morreram.

    Desde a Guerra do Yom Kippur, em 1973, não havia incursões terrestres em territórios israelenses cuja soberania não é questionada internacionalmente. Os ataques do Hamas começaram 1 dia depois de o conflito dos anos 1970 completar 50 anos.

    Brasileiros que vivem no país afirmam que foram acordados ao som de sirenes e explosões. Quem mora no núcleo e no setentrião do país tem até 1 minuto e 30 segundos para ir a um bunker –fortificações contra mísseis e disparos. No sul, mais perto da Tira de Gaza, o tempo é menor: 15 segundos.

    “FIQUEI CHOCADO”

    O empresário brasílio Artur Melon, 66 anos, vive a 7,2 km da fronteira com Gaza em uma quinta comunitária, conhecida uma vez que kibutz. Foi criado por judeus brasileiros que emigraram a Israel. No judaísmo, esse movimento de volta ao país é espargido uma vez que Aliyah.

    Melon fez Aliyah há 43 anos. Acordou neste sábado com o estrondo da resguardo antiaérea israelense, conhecida uma vez que Domo de Ferro, ou Iron Dome, em inglês. Estava sozinho em mansão porque sua mulher viajou para Portugal.

    Eu ouvi a explosão e isso significa que o sistema interceptou um foguete. Mas depois vieram mais 2, 3, 4. Percebi que um tanto estranho estava acontecendo. Liguei a televisão e fiquei chocado com o número de ataques”.

    Sua mansão é antiga e não tem bunker. Já as casas dos 3 fruto contam com o espaço. Exceto a tranquilidade de saber que a mulher e os filhos estão em relativa segurança, tudo é tensão. A região onde Melon vive foi a mais atingida pelos ataques terrestres do Hamas.

    “[Militantes do Hamas] entraram nas comunidades. Porquê havia soado o rebate, os moradores de casas novas ficaram nos quartos seguros e se fecharam. Mas houve casos de arrebentarem as portas e sequestrar as pessoas. Em um kibutz perto daqui, há 50 reféns”, disse.

    “COMO DEIXARAM PASSAR?”

    A comentador política Daniela Kresch, 54 anos, diz confiar que o conflito deve se compelir. Motivo: trata-se de um ataque sem precedentes, com invasão de território e sequestro de civis e militares. Ela escreve para o IBI (Instituto Brasil Israel) sobre política israelense.

    Kresch passou o dia com a filha no quarto seguro da sua mansão. De lá, acompanhou o desenvolvimento do conflito. Diferentemente de Artur, ela mora perto de Tel Aviv, região centro-norte de Israel. “Quando temos um quarto protegido, que são obrigatórios nas casas mais novas, facilita. Mas muitas pessoas não têm. E precisam transpor de mansão para um bunker público”, disse.

    Em alguns casos, os bunkers se encontravam fechados. Apesar de narrar com um dos serviços de perceptibilidade mais conceituados do mundo, Israel foi pego de surpresa. A comentador diz querer entender uma vez que isso foi verosímil: O Hamas já estava planejando o ataque. Não foi da noite para o dia. Quero saber qual a explicação da perceptibilidade, do tropa, das forças de segurança para esse vexame. Não sabiam antes? Porquê deixaram passar?”.

    A comentador afirma ser uma questão de tempo para, na sua avaliação, a opinião pública se voltar contra Israel. “Sempre começa com os palestinos fazendo besteira, puxando um pouco a corda para passar dos limites e ver até onde podem ir. Daí vem retaliação e ficam contra”, declarou.

    “CONFLITO VAI ESCALAR”

    O jornalista Henry Galsky, 43 anos, vive em Harish, no região de Haifa, no setentrião de Israel. Também foi acordado por uma sucessão de ligações. Foi quando tomou ciência do que estava em curso.

    “Agora a preocupação é expulsar ou expelir todos os terroristas em solo israelense. Depois, o conflito vai escalar. Por último, deve ter responsabilização política. Porquê o governo deixou passar um tanto tão grande assim?”, questionou.

    Segundo ele, um tanto vasqueiro está em curso no país. Sempre que há ataques, diz, a união prevalece. Desta vez, no entanto, o jornalista afirma que há pessoas tentando deixar o país: “Em episódios mais limitados, que duram uma semana, talvez 15 dias, nunca vi as pessoas saírem do país. Agora, muitos estão tentando”.

    Registo pessoal
    Henry Galsky em seu escritório. Ele acordou com uma série de ligações falando sobre os ataques

    O grupo extremista Hamas lançou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro;

    1. tapume de 2.000 foguetes foram disparados da Tira de Gaza;
    2. extremistas também teriam se infiltrado em cidades israelenses –há relatos de sequestro de soldados e civis;
    3. Israel respondeu com bombardeios em alvos na Tira de Gaza;
      o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas e disse que o país irá vencer;
    4. o conflito já deixou 482 mortos (250 israelenses e 232 palestinos) e centenas de feridos;
    5. líderes mundiais uma vez que Joe Biden e Emmanuel Macron condenaram os ataques –entidades judaicas fizeram o mesmo;
    6. Irã e Hezbollah comemoraram a obra do Hamas;
    7. o Itamaraty anunciou que irá pedir uma reunião de emergência na ONU para discutir o conflito;
    8. Lula chamou os ataques do Hamas de “terrorismo”, mas relativizou incidente;
    9. 1 brasílio se feriu e 2 estão desaparecidos em Israel, diz Itamaraty;
    10. Embaixada de Israel no Brasil chamou Hamas de “ramo” do regime iraniano;
    11. Arthur Lira e Rodrigo Pacheco também se pronunciaram e fizeram apelo pela sossego;
    12. Bolsonaro repudiou os ataques e associou o Hamas a Lula;

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