sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Chamou a atenção a morte de jovens após usarem contraceptivos

    Após o falecimento das jovens, foi constatado que elas possuíam uma mutação que as colocava em um grupo de risco

    Com apenas 10 dias de diferença, duas mulheres jovens da Nova Zelândia que utilizavam a pílula anticoncepcional vieram a óbito.

    Georgia O’Neill, 24 anos, foi encontrada morta em setembro de 2021 em seu quarto. Já Isabella Rangiamohia Alexander, 17, faleceu no mesmo mês após desmaiar enquanto passeava com o pai.

    O que chamou a atenção foi o fato de que nenhuma delas apresentava condições conhecidas de coagulação sanguínea.

    As mortes foram relacionadas ao uso de pílulas anticoncepcionais contendo estrogênio, o qual pode aumentar a coagulação sanguínea.

    O uso desse método contraceptivo acarreta risco de tromboembolismo venoso (TEV), que engloba trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP).

    No dia de seu falecimento, Georgia relatou dores na parte inferior das costas que se estendiam pela perna esquerda, causando-lhe náuseas em alguns momentos devido à intensidade das dores.

    Por outro lado, Isabella não manifestou qualquer desconforto antes de desmaiar.

    Após o óbito das jovens, verificou-se que ambas apresentavam uma mutação no Fator V Leiden, o que as colocava em um grupo de maior vulnerabilidade.

    Indivíduos saudáveis que fazem uso da pílula possuem um risco de trombose venosa profunda (TVP) ou embolia pulmonar (EP) de três a quatro vezes maior, porém, tal risco aumenta para até sete vezes em mulheres com a mutação.

    Riscos do contraceptivo

    O contraceptivo oral combinado, frequentemente chamado de “pílula”, contém formas artificiais dos hormônios femininos estrogênio e progesterona, os quais são naturalmente produzidos nos ovários.

    Quando usado corretamente, a pílula é mais de 99% eficaz na prevenção da gravidez.

    Também é seguro para a maioria das pessoas, causando apenas efeitos colaterais leves, como alterações de humor, náuseas, sensibilidade nos seios e dores de cabeça.

    No entanto, há um risco muito baixo de efeitos colaterais graves, como coágulos sanguíneos e câncer do colo do útero.

    O estrogênio presente na pílula pode aumentar a coagulação sanguínea, tornando o sangue mais aderente e com maior propensão à formação de coágulos.

    Caso um coágulo sanguíneo se desenvolva, pode resultar em:

    • Trombose venosa profunda (coágulo na perna)
    • Embolia pulmonar (coágulo no pulmão)
    • AVC
    • Ataque cardíaco
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