terça-feira, 2 julho, 2024
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    Chiquinho Brazão atuou como secretário de Eduardo Paes, aliado de Lula no Rio


    O parlamentar federal Chiquinho Brazão (União-RJ), detido neste domingo (24) sob suspeita de ser um dos responsáveis pelo assassinato da ex-vereadora Marielle Franco, fez parte da administração do prefeito Eduardo Paes, no Rio de Janeiro, até janeiro deste ano. Paes é um dos seguidores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cidade carioca.

    Brazão exerceu o cargo de secretário da Secretaria de Ação Comunitária de outubro de 2022 a fevereiro deste ano como parte do acordo político costurado por Paes para a gestão municipal. O prefeito ainda não se manifestou sobre as detenções deste final de semana.

    A própria prefeitura do Rio admitiu, em comunicado neste domingo (24), que a indicação de Brazão para a pasta foi uma escolha do partido Republicanos, que posteriormente o substituiu diante das suposições sobre seu envolvimento no caso Marielle. No entanto, Brazão era filiado ao União Brasil, que o expulsou horas depois da prisão.

    “O Partido Republicanos, ao firmar parceria com a gestão municipal, optou no desfecho de 2023 pelo parlamentar federal Chiquinho Brazão como representante da legenda para assumir a Secretaria de Ação Comunitária”, frisou a prefeitura em pronunciamento.

    O deputado Chiquinho Brazão é irmão de Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio (TCE-RJ), e também sob suspeita de envolvimento na morte de Marielle. Figura conhecida na política carioca, Chiquinho foi vereador por 12 anos antes de assumir o cargo no Congresso, sendo colega de Marielle Franco na Câmara Municipal do Rio.

    Sua nomeação para a Secretaria de Ação Comunitária foi realizada pelo próprio partido, o Republicanos, que posteriormente o exonerou “quando surgiram especulações sobre o caso”.

    O envolvimento de Chiquinho Brazão no caso Marielle veio à tona por meio da delação de Ronnie Lessa, autor dos disparos que tiraram a vida da ex-vereadora. A família Brazão já era mencionada como suspeita desde o início das investigações, principalmente Domingos Brazão.

    A posse de Chiquinho Brazão como secretário de Ação Comunitária ocorreu em 30 de outubro de 2023, num momento em que não havia indícios formais de seu envolvimento no crime. No entanto, a suspeita sobre irmão já era objeto de investigação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

    A posterior exoneração de Chiquinho Brazão se deu em meio às novas informações ligando o caso Marielle à família Brazão. A entrada no secretariado de Paes foi parte de uma movimentação política visando à reeleição do prefeito.

    A parceria com o Republicanos, que apoiava o governo federal na época, foi crucial para a indicação.

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