domingo, 7 julho, 2024
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    Companheiro de Paulo Pimenta vira sócio de escritório que atende governo

     

    O observador político Juliano Corbellini, companheiro do ministro-chefe da Secretaria de Informação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, se tornou sócio da Nacional Informação. A movimentação societária ocorreu em março deste ano.

    Corbellini é vice-presidente de Informação Institucional da empresa. Conforme publicou o jornal Folha de São Paulo, a escritório de publicidade está entre as que atendem o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Pimenta e Corbellini são amigos desde a estação do movimento estudantil no Rio Grande do Sul, e o observador político seria paraninfo de um dos filhos do ministro petista. A escritório de publicidade ainda atende aos ministérios da Saúde, das Cidades e do Desenvolvimento Social.

    Segundo informações do sistema de agendas dos ministros e a uma resposta obtida pelo veículo via Lei de Chegada à Informação, Juliano foi à Secom ao menos quatro vezes desde janeiro.

    Existem ainda registros de chegada do observador político ao Palácio do Planalto, onde fica a Secom e o gabinete de Lula, em 22 dias nos três primeiros meses do ano, antes de ele se associar à Nacional Informação.

    Em nota, Corbellini disse que possui uma “pequena participação [societária]” na escritório e que ao ingressar na Nacional Informação, por sua “longa e séria curso reconhecida pelo mercado publicitário”, ele já “tinha todos os contratos atuais”.

    O companheiro de Paulo Pimenta ainda disse operar na extensão de planejamento da escritório para todos os clientes, incluindo órgãos do governo federal.

    Aliás, ele afirmou que já atuou nas campanhas de Manuela D’Ávila (PCdoB-RS), Alexandre Kalil (PSD-MG) e Flávio Dino (PSB-MA), moderno ministro da Justiça e Segurança Pública.

    Por intermédio da assessoria, Paulo Pimenta disse que a escritório é uma das outras 20 que prestam serviços para o governo. De convênio com ele, todas foram contratadas por meio de processos licitatórios ocorridos no governo anterior. O patrão da Secom, porém, não informou que o seu companheiro virou sócio de uma escritório de publicidade na moderno gestão petista.

    “Agências que prestam serviços à gestão pública atendem a critérios técnicos e jurídicos averiguados por órgãos federais responsáveis”, disse Paulo Pimenta. “Propostas técnicas são apresentadas por todas as agências concorrentes nos certames, nos quais vários critérios são listados.”

    Processo contra a empresa do companheiro de Paulo Pimenta

    Em 2020, a Controladoria-Geral da União (CGU) abriu um processo administrativo de responsabilização contra a Nacional Informação por possíveis irregularidades em campanhas do Ministério do Turismo. As ações teriam sido realizadas dois anos antes.

    O processo, que está em curso, tramita sob sigilo. Em um relatório de 2021, a CGU informou que houve “direcionamento irregular de ações publicitárias” para a escritório e “combinação imprópria” entre a empresa e uma diretoria do ministério.

    O ato serviria para grafar documentos que justificaram a dispensa de seleção interna para a escolha da escritório que realizaria ações de R$ 10 milhões. A Nacional Informação afirmou que o procedimento “ainda não está concluído e não há, portanto, nenhuma solução sobre o caso”.

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