sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Compartilhamento de rede de telecom conecta o Brasil remoto

     

    Áreas ainda sem cobertura podem se beneficiar com o padrão de atacado, inédito no Brasil

    Um ano depois seu lançamento, o 5G avança rapidamente em todo o Brasil.  De concordância com dados recentes da Anatel (Escritório Nacional de Telecomunicações), 2.456 municípios já têm liberação para ativar essa nova tecnologia, o que significa que a população das principais cidades do país já pode usufruir dos benefícios da internet traste de 5ª geração.

    Apesar das expressivas conquistas nessa espaço, existe ainda um duelo fundamental a ser vencido para conectar o país inteiro e permitir mais desenvolvimento econômico e social: grande seção de áreas remotas –como a Amazônia Legal– e pouco populosas, incluindo zonas rurais e afastadas, vive com baixa cobertura de internet. Isso limita o aproximação das pessoas e de empresas dessas localidades a diversos serviços digitais que se tornaram essenciais nos dias de hoje.

    Embora essa deficiência nem sempre seja de conhecimento de quem vive nos grandes centros, os impactos dessa desigualdade do dedo afetam não somente a vida de milhões de brasileiros que vivem ou trabalham nessas áreas, mas também a economia do país como o todo. Há impactos em setores importantes, como agronegócio e logística. Dos 55 mil km de rodovias pavimentadas, por exemplo, murado de 35 mil km não têm infraestrutura de telecomunicações –um fator de instabilidade e de limitação para atividades essenciais. Para os caminhoneiros, a falta de cobertura é uma das principais fontes de insatisfação.

    Mudar essa verdade é uma prioridade estratégica do governo. Não é por outro motivo que os investimentos do Ministério dos Transportes para melhorias das rodovias incluem a cobertura traste entre as prioridades. Aliás, o PAC (Programa de Aceleração do Desenvolvimento), do governo federal, prevê murado de R$ 28 bilhões para levar conectividade a escolas, unidades de saúde e rodovias.

    A procura por soluções de conectividade também está nos vários compromissos assumidos em 2021 no Leilão do 5G, da Anatel. O lote da faixa de 700 MHz (mega-hertz), vencido pela Winity, incluiu a conexão em todas as rodovias federais pavimentadas e em mais 625 localidades remotas. Para isso, o investimento da empresa será em torno de R$ 2 bilhões para erigir murado de 5 mil torres e beneficiar, em média, 8 milhões de veículos que, diariamente, trafegam nessas vias, além de entender mais de 6 milhões de pessoas sem ou com aproximação restringido à internet.

    Ao entrar no mercado, a vencedora do lote divulgou um projeto maior, com aporte de até R$ 12 bilhões em 10 anos para erigir mais 19 mil torres, em favor de mais de 40 milhões de pessoas. A empresa inaugurou no Brasil o chamado “padrão atacado” para redes móveis, que está em desenvolvimento em diversos outros países como forma de apressar a democratização da cobertura do sinal da telefonia traste. Em resumo, o padrão permite que as empresas do setor compartilhem infraestrutura, incluindo torres, equipamentos e o próprio espectro de radiofrequência, criando uma solução economicamente viável para proporcionar aproximação à internet em regiões onde as operadoras ainda não atuam.

    A 1ª parceria foi com a operadora de satélite Hughes do Brasil para lançar o RuralChip, serviço que oferece aproximação à internet traste, inaugurado em regiões remotas no interno do Maranhão. “A combinação de nossos recursos com as soluções de conectividade e rede da Winity nos permitirá explorar uma forma inovadora de enfrentar esse duelo e, de trajo, prometer a inclusão do dedo de milhões de brasileiros”, disse Rafael Guimarães, presidente da companhia.

    Quem atesta na prática a eficiência do padrão é Rosilda Lopes Gonçalves, líder da comunidade de Encruzo, em Presidente Juscelino (MA). “É maravilhoso conseguir resolver todos os nossos problemas dentro da nossa moradia. Há 15 anos, para se ter uma teoria, a nossa comunidade tinha somente 3 celulares conectados à uma antena rústico. De uns 5 anos para cá, foi melhorando um pouco, mas bom mesmo está agora. Estamos finalmente podendo saber tudo que a internet pode oferecer”, afirmou.

    Em outro projeto, que está sujeito à aprovação final da Anatel, a Winity firmou um concordância de compartilhamento recíproco de infraestrutura de redes, que já foi sancionado sem restrições pelo Cade (Conselho Administrativo de Resguardo Econômica). Mas há potencial para mais, segundo Adeodato Volpi Netto, o CEO da Ligga Telecom, nova operadora traste que também adquiriu o espectro no Leilão do 5G.

    Outras empresas entrantes nesse mercado também entendem que o setor irá evoluir por meio de novos modelos de operação. E dada a transformação do setor, combinada com o espaço concorrencial e macroeconômico, as companhias inexoravelmente precisarão cooperar”, disse Netto.

    Ele explica que o padrão de atacado foi um enorme progresso. “Esse padrão cria uma maneira economicamente viável de atender a uma vasta espaço do Brasil que ainda está carente de conectividade”, completou.

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