terça-feira, 2 julho, 2024
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    Confronto entre Hamas e Israel em meio a negociações para a libertação de reféns

    Militantes do Hamas tentaram adentrar, no domingo (19), no maior campo de refugiados da Faixa de Gaza, e pelo menos 11 pessoas foram mortas quando uma casa foi atingida por um ataque israelense, conforme relato de médicos.

    Fontes próximas às negociações afirmam que os mediadores estão à beira de fechar um acordo entre Israel e o Hamas para libertar dezenas de mulheres e crianças que estão na Faixa de Gaza, em troca de uma trégua de cinco dias na guerra.

    O período de cessar-fogo também poderia acelerar a entrada de provisões para os civis de Gaza.

    O jornal norte-americano The Washington Post afirmou que, no sábado (18), foi alcançado um acordo provisório, informações que foram negadas pelo primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e autoridades norte-americanas. Um porta-voz da Casa Branca comunicou que os esforços para chegar a um acordo permanecem em andamento.

    Neste domingo, contudo, o embaixador de Israel nos Estados Unidos, Michael Herzog, declarou, em entrevista à emissora de televisão ABC, que os israelenses estão confiantes de que um grande número de reféns pode ser libertado pelo Hamas “nos próximos dias”.

    No ataque em solo israelense, ocorrido em 7 de outubro, o grupo fez cerca de 240 reféns.

    Em resposta, Israel decretou que iria impor um cerco total à Faixa de Gaza e invadir o território palestino para erradicar o Hamas. Desde o início da operação, a crise humanitária na região tem se agravado.

    Neste domingo, o primeiro-ministro do Catar, o Xeque Mohammed Bin Abdulrahman al-Thani, afirmou em Doha que os únicos entraves para a libertação dos sequestrados eram “bem diminutos”, sendo principalmente desafios logísticos.

    Tanques e tropas israelenses invadiram Gaza em outubro e assumiram o controle de grandes áreas no norte, noroeste e leste ao redor da cidade de Gaza, conforme divulgado pelo Exército.

    Porém, a resistência ao estilo “guerrilha” do Hamas permanece intensa em partes do norte do enclave, que é altamente urbanizado, incluindo áreas da cidade de Gaza e nos amplos campos de refugiados de Jabalia e Beach.

    Houve relatos de confrontos entre militantes do Hamas e forças israelenses que tentam avançar em direção a Jabalia, o maior campo de refugiados do enclave, com quase 100 mil habitantes.

    O local está sofrendo intenso bombardeio israelense, resultando, segundo médicos palestinos, em muitas vítimas civis.

    O Exército de Israel solicitou, neste domingo, através das redes sociais e em árabe, que os moradores de vários bairros de Jabalia deixem a região e se desloquem para o sul da Faixa de Gaza “para garantir a sua segurança” e anunciou a interrupção das operações militares das 10h às 14h (horário local) por esse motivo.

    Após o término do período de “pausa”, 11 palestinos foram mortos em Jabalia em um ataque aéreo israelense a uma residência, conforme informou o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, controlado pelo Hamas.

    Cerca de 1,2 mil israelenses, a maioria civis, foram mortos no ataque do Hamas em 7 de outubro, segundo dados israelenses, sendo o dia mais mortal na história do país em 75 anos.

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