sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Conheça Zinho, líder de milícia no Rio que fechou acordo com PF para se entregar

    Luís Antônio da Silva Braga, mais conhecido como Zinho, chefe da maior milícia do Rio de Janeiro, se entregou à Polícia Federal no último domingo (24), cumprindo 12 mandados de prisão emitidos contra ele desde 2018. Após negociar com a PF e a Secretaria de Segurança Pública, Zinho deixou as ruas da Zona Oeste, que estão sob controle da sua milícia, e agora está detido no presídio de Bangu 1 em Gericinó, na Zona Norte do Rio.

    O governo estadual emitiu um comunicado referindo-se a Zinho como o “inimigo número 1 do Rio”, uma descrição que foi aplaudida pelo governador Cláudio Castro (PL-RJ).

    “Esta é mais uma conquista das forças policiais e do plano de segurança e, principalmente, da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos com prisões, apreensões e bloqueio financeiro, e a prisão desse mafioso, comprova que estamos no caminho correto”, afirmou.

    O Ministério Público revelou que Zinho evitava

    usar aplicativos de mensagens por receio de ser rastreado, optando por um comparsa
    chamado Andrei Santos de Melo, conhecido como Cansado ou Fechamento, para ser seu “mensageiro”.

    Além de Zinho, outros indivíduos foram apontados como líderes da milícia, como seu sobrinho Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteus, que foi morto pela Polícia Civil em outubro deste ano, resultando em represália com 35 veículos incendiados.

    Antes de Zinho, a liderança da milícia foi exercida por seus irmãos Carlos Alexandre da Silva Braga, o Carlinhos Três Pontes, falecido em 2017, e Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em 2021.

    Zinho é acusado de diversos crimes, incluindo a ordem para assassinar Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho, fundador da milícia, e a organização de um esquema milionário de lavagem de dinheiro. Ele também é apontado como responsável por ordenar o uso de veículos clonados e subornar policiais para obter informações sobre operações.

    O miliciano teria envolvimento político com a deputada estadual Lucinha, apelidada de “madrinha”, atuando em seu interesse. Lucinha seria responsável por defender os interesses das vans, uma fonte de renda para a milícia, além de intervir em operações contra rivais e alterar o comando de batalhão na área.

    Zinho, o miliciano mais procurado do Rio, responde por uma série de crimes e é descrito como chefe do maior grupo paramilitar da Zona Oeste. Os processos revelam detalhes sobre suas atividades, incluindo a ordem para eliminar rivais, uso de veículos clonados e envolvimento em homicídios.

    A recente detenção de Zinho é parte dos esforços das autoridades para desmantelar grupos criminosos e reforçar a segurança no estado. A atuação da milícia envolve aspectos políticos, econômicos e criminais, desafiando as autoridades a enfrentarem a complexa rede de poder desses grupos paramilitares no Rio de Janeiro.

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