sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Crackers chineses invadem “serviços fundamentais” nos EUA, relata periódico

    Matéria do “Washington Post” menciona ataques virtuais à organização de utilidade pública no Havaí e sistema de gasodutos

    Crackers vinculados ao exército da China acessaram os sistemas de computadores de cerca de 20 instalações norte-americanas em 2022, conforme reportagem do periódico Washington Post publicada nesta segunda-feira (11.dez.2023). Entre as preservações comprometidas estariam uma organização de serviços de água no Havaí, um porto na costa oeste do país e sistemas de oleodutos e gasodutos.

    Segundo as autoridades norte-americanas, as invasões online seriam parte de uma iniciativa mais ampla para provocar “pânico, caos ou interromper a logística em um eventual conflito” entre Estados Unidos e China no Pacífico.

    Os crackers também tentaram acessar a operadora da rede elétrica do Texas, que opera de maneira independente do restante do país. Além disso, fontes do Washington Post comunicaram que diversas entidades estrangeiras, incluindo empresas de serviços elétricos, foram alvo desses ataques.

    As autoridades dos EUA afirmaram que nenhum dos acessos impactou os sistemas de controle industrial responsáveis por operar bombas ou funções cruciais, e não causou interrupções.

    No entanto, foi alertado que a focalização dos ataques para o Havaí, onde está localizada a Frota do Pacífico, e para pelo menos um porto, juntamente com centros logísticos, indicaria a intenção de dificultar o envio de tropas e equipamentos para a região em caso de conflito relacionado a Taiwan.

    A operação supostamente executada pelo exército chinês faz parte da campanha cibernética reconhecida como Tufão Volt, notada pelo governo dos Estados Unidos há aproximadamente um ano.

    “É muito claro que as tentativas chinesas de comprometer infraestruturas fundamentais visam, em parte, se posicionar antecipadamente para poder perturbar ou danificar essas infraestruturas fundamentais no caso de um conflito”, declarou o diretor-executivo da Cisa (Agência de Segurança Cibernética e Infraestrutura, em português), Brandon Wales. O órgão faz parte do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.

    “Isso representa uma mudança significativa em relação à atividade cibernética chinesa de 7 a 10 anos atrás, que estava focada principalmente em espionagem política e econômica”, indicou.

    O tópico das invasões cibernéticas chinesas em infraestruturas fundamentais dos EUA estava na pauta da reunião entre o presidente Joe Biden e o governante chinês Xi Jinping em novembro, segundo fontes do Washington Post. Contudo, não foi debatido durante o encontro de cerca de 4 horas.

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