sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Cresce percepção de que condenação de Bolsonaro no TSE foi injusta


    Pesquisa divulgada pelo centro Paraná Pesquisas neste dia 28 mostra que aumentou a compreensão de que a sentença do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi injusta. Por determinação da Corte, ele está proibido de concorrer por oito anos.

    De acordo com os números do estudo, 48,9% dos entrevistados afirmaram que a decisão de tornar Bolsonaro inelegível foi injusta. Para 44,6%, a decisão do TSE contra o ex-mandatário da nação — e atual presidente de honra do Partido Liberal (PL) — foi tida como justa. O grupo que não soube ou não respondeu correspondeu a 6,5%.

    Os dados divulgados nesta semana pelo Paraná Pesquisas diferem dos dados apresentados há sete meses. Em agosto de 2023, a opinião sobre o assunto estava invertida. Na época, 48,5% concordavam com a decisão da Justiça Eleitoral, enquanto 45,2% discordavam. Quem não sabia ou não respondia representava 6,3% do total de entrevistados.

    Equipe do Paraná Pesquisas perguntou aos brasileiros o que eles pensam da decisão do TSE contra Bolsonaro | Foto: Divulgação/Paraná Pesquisas

    No mesmo estudo divulgado neste dia 28, o Paraná Pesquisas apresentou possíveis cenários para a disputa à Presidência da República em 2026. Em um embate com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro aparece numericamente à frente: 37,1% contra 35,3%.

    Saiba mais:

    Para a realização do estudo, o Paraná Pesquisas entrevistou 2.024 eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal (ou seja, de todas as unidades da Federação), que estavam espalhados em 162 municípios brasileiros. Conforme o centro, a confiança na pesquisa é de 95%. Além disso, a margem de erro estimada é de 2,2 pontos percentuais — para mais ou para menos — para os resultados gerais.

    A condenação de Bolsonaro no TSE

    Benedito Gonçalves, relator do processo do TSE que deixou Jair Bolsonaro inelegível por oito anos | Foto: Reprodução/CNJ

    O TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos no final de junho do ano passado. Por maioria de votos — 5 a 2 —, a Corte eleitoral entendeu, de acordo com o relatório do ministro Benedito Gonçalves, que o ex-presidente praticou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022.

    No encontro, que aconteceu no Palácio da Alvorada e foi transmitido pela TV Brasil, o então chefe do Executivo compartilhou com diplomatas estrangeiros algumas de suas preocupações em relação ao processo eleitoral brasileiro. Ele mencionou, por exemplo, a incerteza sobre a funcionalidade das urnas eletrônicas e o formato da apuração dos votos.

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