sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Crítica de Michelle à declaração de Lula sobre “comunista” no STF

     

    No evento do PL Mulher, a ex-primeira-dama afirmou que a “maior revolução sangrenta” da história foi com indivíduos comunistas

    A líder do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, criticou no sábado (16.dez.2023) a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre ter um “comunista” no STF (Supremo Tribunal Federal) –referindo-se ao futuro ministro da Corte, Flávio Dino.

    “É necessário orar sim, é necessário clamar a Deus, pois vimos o próprio líder, o próprio presidente falando, cheio de alegria, mal conseguindo se expressar, que o sonho dele de quase 3 décadas, aquele projeto que ele não descansou até realizar, se concretizou com um comunista dentro do STF […] A maior revolução sangrenta ocorreu com um comunista, que perseguiu cristãos, não foi por falta de aviso”, declarou Michelle durante o evento do PL Mulher, no Paraná.

    A fala de Michelle é uma resposta ao discurso de Lula na abertura da 4ª Conferência Nacional de Juventude, que aconteceu no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, na quinta-feira (14.dez). Na ocasião, o presidente celebrou que “pela 1ª vez na história” o governo conseguiu colocar um “ministro comunista” no STF.

    “Vocês não sabem como estou feliz hoje. Pela 1ª vez na história desse país, conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, um companheiro da qualidade de Dino”, disse o petista.

    O rótulo de “comunista” foi utilizado pela oposição como uma forma de crítica a Dino desde sua indicação. No início de dezembro, por exemplo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que o novo ministro é apaixonado por Lenin e Stalin.

    Indicado por Lula para a vaga no STF, Dino passou por sabatina na quarta-feira (13.dez) no Senado Federal. Ele recebeu 47 votos favoráveis e 31 contrários à sua indicação no plenário da Casa Alta.

    No STF, Dino deve herdar processos de interesse da direita, como ações sobre o indulto natalino que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) concedeu a policiais e militares durante o seu governo, e sobre a conduta do ex-chefe do Executivo durante a pandemia de covid-19.

    Apesar das críticas de Michelle à celebração de Lula quanto a Dino no STF, a própria ex-primeira-dama comemorou quando o hoje ministro André Mendonça foi aprovado no Senado Federal.

    Na época, Michelle demonstrou contentamento e fez uma oração pela aprovação do ministro “terrivelmente evangélico” –termo pelo qual era chamado por Bolsonaro–, mesmo o Estado sendo laico, ou seja, deve haver uma separação oficial entre Estado e religião.

     

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