sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Crítica de Pacheco ao governo por intervenções na Vale e Petrobras


    O líder do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira (11) que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisa “entender os seus limites” na atuação em empresas em que possui participação como acionista, como a Vale e a Petrobras.

    “Se a União é parte interessada como acionista, em tese é legítimo ao governo se posicionar, porém deve compreender seus limites de atuação considerando a governança das empresas e a independência delas. Não afirmo que o governo os ultrapassou pois não conheço a situação. Apenas digo que eles precisam ser observados”, declarou Pacheco ao jornal O Globo.

    Ao ser questionado sobre a reação do Congresso em relação às interferências do governo, Pacheco afirmou que não há necessidade de uma ação parlamentar. “É uma questão mais de limites éticos do que de deficiência legisladora. Desconheço as situações concretas e não me cabe opinar. Isso compete às empresas e seus acionistas e conselheiros”, disse.

    A pressão do governo sobre a Vale e a Petrobras tem sido constante há meses, desde a tentativa do governo petista de controlar o comando das estatais.

    Nesta segunda (11), o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, irá se reunir com o presidente Lula para discutir o corte de R$ 14,2 bilhões em dividendos extraordinários da estatal, o que levou a empresa a perder R$ 55,3 bilhões em valor de mercado, frustrando as expectativas dos acionistas. Ao longo do dia, as ações da estatal têm oscilado no mercado financeiro aguardando o desenrolar da reunião.

    Vale

    Privatizada já há quase três décadas, a Vale é uma empresa de capital aberto na B3, a bolsa de valores brasileira. O governo possui participação indireta por meio da Previ, que é o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

    Na semana passada, em entrevista à RedeTV, Lula afirmou que a empresa de mineração “não detém o Brasil”. “A Vale não pode achar que ela é proprietária do Brasil, não pode crer que possui mais poder do que o Brasil. Então o que queremos é o seguinte: as empresas brasileiras precisam estar alinhadas com os ideais de desenvolvimento do governo brasileiro. É isso que almejamos”, declarou.

    Na última sexta-feira (8), após pressões do governo, o conselho da Vale decidiu que o atual presidente, Eduardo Bartolomeo, não será reconduzido ao cargo, porém permanecerá até o dia 31 de dezembro deste ano.

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