Segundo o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 8, os economistas conservam suas estimativas de inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 3,9% ao ano. Além disso, o mercado elevou sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, passando de 1,52% para 1,59% ao ano.
Inflação
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a meta de inflação para 2024 em 3%. Contudo, devido a uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será considerada cumprida se ficar entre 1,5% e 4,5%. Dessa forma, o mercado espera que a inflação se mantenha dentro da meta neste ano.
Para 2025, os especialistas consultados pelo Banco Central (BC) mantiveram as estimativas em 3,5%. Já para 2026, o resultado também se manteve em 3,5%.
Confira o boletim anterior: “Boletim Focus indica diminuição da balança comercial”
Os economistas consultados pelo Banco Central (BC) projetaram que a inflação encerrou em 4,47% no ano passado. Houve um leve aumento em relação aos 4,46% projetados na semana anterior.
O resultado oficial do IPCA em 2023 será divulgado na quinta-feira, 11.
As estimativas para este ano dos Resultados primário e nominal (em % do PIB) permaneceram, respectivamente, em -0,80% e -6,80% | Foto: Reprodução/Focus BCB
PIB
As expectativas do mercado para o PIB deste ano aumentaram de 1,52% para 1,59%. Além disso, os economistas projetam que o índice tenha atingido 2,92% no ano passado. Para 2025 e 2026, a previsão de crescimento se manteve em 2%.
Dívida líquida do setor público
Nas últimas semanas, o mercado passou a prever que a Dívida líquida do setor público (em % do PIB) se situe em 64,25. Isso representa uma queda em relação aos anteriores 64,45.
Entretanto, os analistas projetam um aumento desse índice para o ano de 2025, de 66,20% para 66,40%.
Ademais, as estimativas para o ano de 2023 tiveram leve redução: os economistas estimam que o ano de 2023 tenha encerrado em 61%. Uma discreta queda em relação aos 61,05% da semana anterior.
Resultado primário e nominal
As estimativas para este ano dos Resultados primário e nominal (em % do PIB) permaneceram, respectivamente, em -0,8% e -6,8%. Além disso, os economistas alteraram as projeções dos índices para o ano passado:
Conclui-se que o Resultado primário, para o fim de 2023, seja agora de -2%, queda em relação aos -1,5% da semana anterior. No que diz respeito ao Resultado nominal, também se espera que tenha ficado abaixo das expectativas anteriores: de -8,3% para -8,4%.