sexta-feira, 5 julho, 2024
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    De olho no Nobel, prioridades de Lula podem ter foco na premiação


    tem se devotado, desde que assumiu o terceiro procuração, a melhorar sua imagem internacional. Já propôs a geração de um “clube da tranquilidade” para intermediar a guerra na Ucrânia – que fracassou – e tem tentado se colocar porquê um líder global da preservação ambiental e dos países em desenvolvimento. Mas a insistência nessas agendas, que ganham muitas vezes mais destaque do que assuntos nacionais devido às constantes viagens do presidente, também sugere que Lula pode estar de olho em um prêmio Nobel da Tranquilidade.

    O PT e o atual assessor de Lula para assuntos internacionais, Celso Amorim, já defenderam, alguns anos detrás, que o petista seja indicado e laureado, por “refaixar quase 30 milhões de brasileiros” da pobreza. Agora, em fóruns internacionais, Lula foca em temas que são apreciados pela premiação.

    “Os pilares do meio envolvente, o combate à desigualdade e a luta por reformas às lideranças globais são, basicamente, os pilares do Prêmio Nobel da Tranquilidade”, pontua o observador político Marcelo Suano, diretor de Projetos do Meio de Estratégia, Lucidez e Relações Internacionais. “Ora, para se lucrar um prêmio Nobel da Tranquilidade você tem que tutelar os direitos humanos, tutelar a democracia e tutelar o meio envolvente. Lula tem apostado em sua imagem”, complementa.

    Apostas de Lula vão ao encontro dos homenageados passados do Nobel

    A primeira aposta de Lula em seu terceiro procuração foi a geração de um “clube da tranquilidade” para intermediar o conflito entre Rússia e Ucrânia. O movimento pode ser entendido porquê uma inspiração no trabalho realizado por Abiy Ahmed Ali na Etiópia, vencedor do Nobel da Tranquilidade em 2019 – ano em que houve uma campanha da esquerda para a indicação de Lula ao prêmio.

    Sem qualquer dominância ou relevância geopolítica para o tema, todavia, o petista passou a proferir menfaixas em relação ao conflito na Ucrânia, sempre tentando melhorar a imagem da Rússia. Apesar disso, algumas declarações de Lula, porquê quando equiparou as responsabilidades dos governos russo e ucraniano pela guerra, renderam críticas dos Estados Unidos, de países da Europa e do próprio Volodymyr Zelensky, presidente ucraniano, ao petista.

    Em mais de 18 meses de conflito e com quase 200 milénio mortos, o mandatário brasiliano tentou substanciar um exposição de que o conflito deveria ser resolvido com o “diálogo”. Tal estratégia não rendeu qualquer resultado positivo.

    Depois o projecto fracassar, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que Lula não propôs o chamado “clube da tranquilidade”, assembleia de países que intermediariam um concordância entre a Rússia e a Ucrânia para colocar termo ao conflito. A enunciação do chanceler ocorreu depois a reunião de Lula com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Novidade York, em 20 de setembro.

    Sem sucesso em pacificar a guerra entre Rússia e Ucrânia, Lula tem mirado em pautas ambientais. O diplomata, ex-embaixador do Brasil em Washington e ex-ministro do Meio Envolvente, Rubens Ricupero, disse que Lula, se deseja ocupar a premiação, deveria “apostar no meio envolvente”. “Goste ou não, para o mundo o Brasil é a Amazônia. Eu até acho, pessoalmente, que, se ele quer ter o Nobel da Tranquilidade, ele devia apostar tudo no meio envolvente”, disse ao Estadão.

    Lula e o Nobel da Tranquilidade

    Criado em 1895 por Alfred Nobel, o Prêmio Nobel foi criado com o objetivo de reconhecer pessoas ou instituições que realizaram pesquisas, descobertas ou fizeram notáveis contribuições à humanidade no ano anterior ou no atual em que foi nomeado. O vencedor ganha uma medalha, um certificado e também uma quantia em verba.

    A base governista do petista especula que ele tenha sido um dos indicados a receber a premiação em 2019 devido aos seus esforços de combate à lazeira. Porém, não se sabe se o petista foi realmente considerado para o prêmio porque os nomes das pessoas indicadas só são divulgados 50 anos depois, devido à regra de sigilo da premiação.

    Os boatos tiveram início depois que Adolfo Pérez Esquivel, arquiteto prateado e ativista dos direitos humanos, que ganhou um Nobel da Tranquilidade em 1980, disse que indicaria Lula para a premiação. Um nobelista, Esquivel teria peso para fazer indicações aos membros da Comitê Norueguês do Nobel — esses que, de trajo, escolhem quem é agraciado com a premiação.

    Na mesma quadra, o assessor de assuntos especiais de Lula, Celso Amorim, e o próprio PT passaram a corroborar com a campanha do petista pelo prêmio. A legenda ainda promoveu um solicitação com o intuito de impulsionar o nome do presidente pelo Nobel da Tranquilidade.

    Porquê se sabe, Lula não foi laureado, mas viu figuras políticas ganharem um Nobel da Tranquilidade recentemente. Isso, de concordância com analistas políticos, pode ter motivado a sede do mandatário brasiliano em ocupar tal reconhecimento.

    Em 2019, ano em que Adolfo Pérez Esquivel disse ter indicado Lula, quem ganhou o Nobel da Tranquilidade foi o primeiro-ministro da Etiópia Abiy Ahmed Ali. O político foi laureado com o prêmio por ter sido uma das figuras determinantes para colocar termo no conflito territorial de duas décadas entre Etiópia e Eritreia.

    Localizados no nordeste africano, os dois países dividem uma extensa fronteira e, em 20 anos de guerra, aproximadamente 80 milénio pessoas morreram. Avante do país, Ali negociou um concordância de tranquilidade com o governo da Eritreia e o conflito chegou ao termo. O Comitê justificou que Abiy “procurou promover a reconciliação, a solidariedade e a justiça social” e por isso merecia o Nobel da Tranquilidade.

    Em 2016, o Nobel da Tranquilidade foi outorgado ao ex-presidente da Colômbia Juan Manuel Santos, e, em 2009, ao ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama.

    Ainda que a premiação de Obama seja contestada pela “extrema precipitação” – finalmente, foi concedida a ele no primeiro ano de procuração dele – e tenha posto a credibilidade do Nobel em risco, Suano pontua que é preciso investir em ações e não em “marketing de imagem pessoal” para ser reconhecido pelo prêmio.

    “[Para ganhar um Nobel da Paz,] você tem que ter elementos concretos, mas ele [Lula] está apostando mais em sua imagem. Ele está apostando nessas pautas exatamente para fazer um programa de marketing pessoal, mais do que com o intuito de buscar eficiência em seus discursos”, opina o observador político.

    Lula mira em meio envolvente para recrutar destaque internacional

    Depois a tentativa frustrada de mediar o termo da guerra, Lula voltou seus esforços para as discussões ambientais. Porquê algumas figuras já foram premiadas com o Nobel depois se destacarem no cenário do ativismo ambiental, o presidente tem apostado na “rapariga dos olhos para o Brasil”.

    Porquê já apontou Ricupero à Publicação do Povo anteriormente, Lula tem tentando fazer do Brasil uma vitrine do meio envolvente. Na extensa agenda internacional que trabalhada ao longo deste ano, o mandatário brasiliano tem apostado em discursos que chamam atenção para a mudança climática, transição energética e a proteção ambiental. Mas, aliás, o petista tem convidado os mais diversos líderes para a COP-30, que deseja trazer para o Brasil em 2025.

    O presidente também promoveu, neste ano, a Cúpula da Amazônia, em Belém (PA), onde reuniu os oito países amazônicos. A intenção, de concordância com Lula, era voltar o protagonismo da região ao Brasil e às demais nações que dividem o bioma.

    A Cúpula realizada no Pará, porém, não surtiu o efeito desejado por Lula. Nem mesmo os países que compõem a região conseguiram chegar a um consenso sobre assuntos delicados para proteção e preservação amazônica. No evento, o brasiliano demonstrou que os seus discursos, nem sempre, estão alinhados às práticas.

    O presidente apresentou contradições, por exemplo, ao concordar a exploração de petróleo na Foz do Rio Amazonas e o concordância de zerar o desmatamento no bioma até 2030. O tema tem gerado críticas em sua base governista e também entre aliados.

    “Isso é contraditório a toda imagem que ele quer passar, assim porquê ele ter proposto um empréstimo para exploração de gás oriundo na região de Vaca Muerta, na Argentina, pelo sistema de fracking, que é o mais poluente de todos”, salienta Suano à Publicação do Povo.

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