O Barcelona está enfrentando uma crise interna. Tudo por causa de uma série de dias de descanso dados aos jogadores que resultaram em uma sequência de resultados negativos.
Depois de vencer o Atlético de Madrid por 1 a 0, a equipe do Barça recebeu dois dias de folga, na terça e quarta-feira. Durante este tempo livre, alguns atletas da equipe decidiram participar de uma corrida de kart. No entanto, três dias depois, a equipe de Xavi foi derrotada em casa pelo Girona, o que levou a diretoria a questionar a atitude dos jogadores.
Na segunda-feira, ao anunciar os jogadores convocados para a partida contra o Royal Antwerp, na Bélgica, o Barcelona havia deixado Ronald Araújo, De Jong, Gundogan e Robert Lewandowski de fora. No entanto, na terça-feira, após um pedido do presidente Joan Laporta, e com a participação de Deco, diretor do clube, houve mudanças.
Dos quatro jogadores, Araújo, Gundogan e Lewandowski foram convocados. Apenas De Jong ficou de fora, pois estava gripado e o departamento médico o vetou para evitar a contaminação dos demais companheiros.
A comissão técnica do Barcelona acredita que não há razão para questionar os dias de folga. Eles também forneceram números. Nos últimos 84 dias, excluindo os dias de jogos da FIFA, os jogadores treinaram por 57 dias, estiveram em campo por 19 dias, restando apenas oito dias livres.
A crise se agravou ainda mais. Apesar de ter se classificado para as oitavas de final da Champions League, o Barcelona foi derrotado por 3 a 2 fora de casa, o que gerou mais questionamentos, visto que cada vitória na competição rende 2,8 milhões de euros (R$ 15 milhões)
Em uma coletiva de imprensa na sexta-feira (15), o técnico Xavi falou sobre o clima tenso que se instaurou nos bastidores do clube e pediu mais positividade e respeito em relação aos assuntos abordados pela mídia espanhola.
“Nós, culés, precisamos ser mais positivos. Não podemos desistir no primeiro obstáculo. Estes jogadores são campeões de LALIGA, eles merecem respeito.”
