A solenidade de concessão do título de habitante paulistana à líder do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, programada para essa segunda-feira (25) não poderá acontecer no Theatro Municipal de São Paulo.
A proibição foi decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, sob o argumento de que a utilização do espaço para homenagear a antiga primeira-dama resultaria em um “grave risco de desvio de finalidade do bem público”.
A solicitação para impedir a realização da atribuição do título a Michelle Bolsonaro, no tradicional local da capital paulista, foi feita pela deputada federal Herika Hilton (PSOL-SP), que acusou a prefeitura de São Paulo de ceder o espaço com propósitos políticos, uma vez que habitualmente as atribuições de títulos acontecem na Câmara Municipal.
Por outro lado, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que está concorrendo à reeleição, conforme noticiado pela CNN, e que autorizou a utilização do local para a homenagem, criticou a decisão de vetar a homenagem como “perseguição”.
Nunes destacou que essa medida não é benéfica para a democracia e que o título de residente paulistana já foi concedido a centenas de outras autoridades.
Na semana passada, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) havia rejeitado o pedido para interromper uma homenagem à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, porém a equipe da deputada Erika Hilton apelou da decisão, que tem efeito temporário, e estabelece uma multa de R$ 50.000 por descumprimento.