sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Declarado culpado por corrupção, Sérgio Cabral lamenta não poder participar do Carnaval


    Após ter sido condenado a mais de 400 anos por corrupção e outros delitos investigados na Operação Lava Jato, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral fez uma postagem onde expressa tristeza por não estar presente no Carnaval do Rio.

    Em uma publicação feita no Twitter/X, Cabral escreveu: “Neste Carnaval, completo oito anos sem pisar na Sapucaí”. Ele também expressou seu apoio à Mangueira e desejou um Carnaval repleto de paz, alegria e amor. Além disso, compartilhou imagens de sua participação em carnavais anteriores ao lado de políticos aliados, incluindo uma com o prefeito Eduardo Paes (PSD), seu antigo parceiro.

    Nesse carnaval, completo 8 anos sem pisar na Sapucaí.Daqui, torço pela minha Mangueira e oro por um carnaval de paz, alegria e muito amor ❤️ pic.com/2k2kVHXogA

    — Sérgio Cabral Filho (@eusergiocabral) February 9, 2024

    Cabral governou o Rio de Janeiro de 2007 a 2014 e passou a ser alvo de investigações relacionadas à Operação Lava Jato. Como resultado, foi condenado em 23 processos por corrupção e lavagem de dinheiro, resultando em penas que totalizam 425 dias.

    Após passar seis anos na prisão, Cabral foi libertado em 2023, inicialmente em prisão domiciliar, mas posteriormente autorizado a sair de casa com o uso de tornozeleira eletrônica. Ele ainda está recorrendo das condenações.

    Sérgio Cabral busca retornar à vida política

    Imagem compartilhada por Sérgio Cabral nas redes sociais | Foto: Reprodução

    Desde que obteve liberdade, Cabral tem ganhado destaque nacional com suas publicações nas redes sociais. Em uma entrevista, ele recentemente manifestou a intenção de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados em 2026, afirmando: “É um cargo que nunca exerci, e que eu gostaria de ver a diversidade do Brasil, conhecer mais profundamente o país.”

    Devido à Lei da Ficha Limpa, o ex-governador está impedido de se candidatar a cargos eletivos, pois foi condenado em segunda instância, tendo, portanto, seus direitos políticos suspensos.

    Em janeiro, ele entrou com um recurso no STF para anular uma de suas condenações, que totaliza 45 anos de prisão por corrupção. A defesa alega que o suposto delito teria sido cometido para favorecer sua campanha eleitoral e, portanto, deveria ser julgado pela Justiça Eleitoral, não pela Justiça comum.

    A petição, apresentada ao Supremo Tribunal Federal, tem como base uma decisão semelhante relacionada ao ex-ministro Ricardo Lewandowski, que anulou um processo e determinou que ele fosse julgado pela Justiça Eleitoral do Paraná. A defesa de Cabral também citou o caso do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, beneficiado por uma decisão do ministro Edson Fachin, que remeteu o processo à Justiça Eleitoral.



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