sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Decorridos 10 anos, a Operação Lava Jato contribuiu para diminuir a corrupção na nação?

    A Operação Lava Jato está comemorando 10 anos desde que a primeira etapa foi realizada no país, em 17 de março de 2014 pela Polícia Federal. Foram 80 etapas que marcaram um momento crucial na história da Justiça brasileira para combater uma intricada teia de corrupção que afetou a Petrobras e outras estatais, políticos e partidos.

    O começo das investigações teve origem em um
    episódio de lavagem de dinheiro em um posto de combustíveis e evoluiu para um
    amplo esquema criminoso envolvendo fraude, corrupção e lavagem de dinheiro.

    Entretanto, sete anos após, a fase final da operação foi realizada em fevereiro de 2021 e os últimos desdobramentos foram divulgados em 2022 pelo Supremo Tribunal Federal (STF), com 29 denúncias apresentadas, 102 acusados e quatro condenações.

    A Lava Jato foi aos poucos sendo reduzida e desmontada em meio a diversos questionamentos referentes aos métodos utilizados para obtenção de provas e tratativas para acordos de delação premiada, que permanecem em discussão até hoje com, por exemplo, a anulação das informações obtidas na colaboração da antiga construtora Odebrecht.

    Em sua opinião, a Operação Lava Jato contribuiu para diminuir a corrupção no país após 10 anos? Vote na enquete da Gazeta do Povo abaixo:

    Entre os casos mais icônicos da Lava Jato está a condenação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeira instância por corrupção no caso do triplex de Guarujá pelo então juiz Sérgio Moro, responsável pela 13ª Vara Federal de Curitiba. A detenção ocorreu em abril de 2018 após condenação em segunda instância.

    Após mais de um ano – 580 dias –, Lula foi libertado em novembro de 2019, devido a uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que revogou a possibilidade de prisão de condenados já em segunda instância.

    A força-tarefa da Lava Jato, situada em Curitiba, encerrou suas atividades em fevereiro de 2021, após a publicação de uma portaria da Procuradoria-Geral da República (PGR) em dezembro de 2020. Posteriormente, cinco membros passaram a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), prosseguindo com os trabalhos até agosto de 2022.

    Em agosto de 2022, o ministro Fachin, relator de
    casos da Lava Jato no STF, divulgou um balanço das ações da força-tarefa. Os
    dados revelaram que ao longo da operação, o STF realizou 221 mandados de busca
    e apreensão, 12 prisões preventivas, duas prisões temporárias, 29 denúncias,
    envolvendo 102 acusados, resultando em quatro condenações.

    Por sua vez, a força-tarefa do Paraná, à frente das investigações, efetuou 1.450 mandados de busca e apreensão, 132 prisões preventivas, 163 prisões temporárias, 130 denúncias, envolvendo 533 acusados e culminando em 278 condenações.

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