A desaprovação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teve um aumento de 4,3% em cinco meses, de consonância com um levantamento divulgado nesta sexta (13) pelo Paraná Pesquisas. O instituto apurou que a sensação de piora na expectativa da gestão do petista é maior que de melhora.
O instituto ouviu 2.020 eleitores de 162 municípios nos 26 estados e Região Federal, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro. A margem de erro é, em média, de 2,2 pontos percentuais, com um índice de crédito de 95%.
De consonância com o levantamento, a desaprovação ao governo Lula 3 aumentou de 39,4% na pesquisa anterior, em maio, para 43,7%. Já a aprovação caiu de 54,1% para 51,6%.
Veja inferior a estratificação dos resultados apurados pelo Paraná Pesquisas em maio e em outubro:
Consideração: | Maio/23 | Outubro/23 |
Ótima | 15,8% | 13% |
Boa | 23,9% | 25,2% |
Regular | 24,9% | 25,7% |
Ruim | 7% | 8% |
Péssima | 25,7% | 27,1% |
Não sabe/não opinou | 2,7% | 1% |
Ainda segundo o levantamento, 31,3% dos entrevistados têm uma expectativa de piora na gestão do presidente Lula, maior dos que consideram uma gestão melhor – de 28,4%. Já os que não esperam mudanças alcançam 38,2%.
A expectativa de piora no Lula 3 é maior entre
os homens (33,5%), entre 35 e 44 anos (35,9%), com ensino superior (36,2%) nas
regiões Sul (35,5%) e Sudeste (33,2%).
Já a sensação sobre a situação financeira do país é apontada porquê sem mudanças para 41% dos entrevistados, enquanto que a melhora ou a piora empatam dentro da margem de erro: 30,5% e 27%, respectivamente.
A sensação de que não houve mudança na situação financeira do país é maior entre os homens (41,7%), entre 16 e 24 anos (49,6%) com ensino superior (41,5%) e entre os moradores do Sudeste (43,2%) e do Nordeste (42,2%).
Metodologia
O Instituto Paraná Pesquisas ouviu presencialmente 2.020 eleitores de 162 municípios brasileiros nos 26 estados e no Região Federal, entre os dias 29 de setembro e 3 de outubro. A margem de erro universal é de 2,2 pontos percentuais, com variação de 3,4 p.p. no Sudeste, 4,3 p.p. no Nordeste, 5,7 p.p. no Setentrião com o Núcleo-Oeste e 5,8 p.p. no Sul. O levantamento não foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a legislação determina o registro unicamente em ano eleitoral. Veja aqui a apuração completa do Paraná Pesquisas.