Com foco na melhor fertilidade das fêmeas e no melhor fruição de suas produções, propriedades no Pantanal mato-grossense vem investindo na desmama precoce dos bezerros. Noventa dias posteriormente o promanação, os animais são apartados das mães, passando a receber ração no piquete por um período de 100 a 120 dias.
Neste quarto incidente do “Prosa com o Deva“, conheça o manejo da Herdade Moeda, localizada em Cáceres, no pantanal mato-grossense.
Na propriedade, de entendimento com o gerente João Carlos Rodrigues, a inseminação sintético das fêmeas é uma verdade nos últimos anos. Logo que chegou ao sítio, há seis anos, iniciou uma organização da quinta e com ela a realização do desmame precoce dos animais.
“Cada ano é um duelo. A gente vai aprimorando mais. O proprietário da quinta sempre está em procura de tecnologia na pecuária, buscando qualidade. Isso é o bom do negócio. Tem que trabalhar em conjunto. Não adianta em zero o pecuarista querer fazer e não ter a pessoa que execute o serviço. Não adianta zero o tributário querer fazer e o pecuarista não contribuir com os produtos que faltam”.
Conforme João Carlos, são realizadas duas inseminações artificiais nas fêmeas. “Vamos olhando pelas características do bicho. Se ela for uma vaca que a gente vê que compensa manter na quinta e que não vai dar prejuízo”.
O gerente da propriedade explica que o intuito é a “vaca dar um tenreiro por ano para se tornar viável financeiramente”. Os bezerros são desmamados com 90 dias e posteriormente isso vão para a chamada “escolinha”, um cingido no qual aprendem a consumir.
Ainda segundo João Carlos, a ração é fabricada na própria quinta e para cada categoria há um tipo de sustento.
