terça-feira, 2 julho, 2024
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    Dietas com quantidade excessiva de proteínas impactam as artérias e aumentam a probabilidade de doenças


    O consumo exagerado de carne e outros alimentos com alto teor de proteínas pode ser prejudicial para a saúde e ainda contribuir para a poluição da urina. Nos Estados Unidos, pesquisadores da Universidade de Pittsburgh descobriram o impacto do excesso de aminoácidos – os componentes essenciais das proteínas – no aumento do risco de aterosclerose, uma condição caracterizada pelo enrijecimento e espessamento das artérias.

    Entre os aminoácidos que têm maior influência negativa na saúde e nas artérias quando consumidos em excesso, destaca-se a leucina. Esse aminoácido é bastante popular entre aqueles que praticam musculação e atividades físicas, pois fornece energia para os músculos, auxiliando no processo de hipertrofia.

    Os cientistas chegaram a essas conclusões por meio de estudos com seres humanos, experimentos com camundongos e testes com células em placas de Petri. O estudo completo foi publicado na revista Nature Metabolism.

    Qual seria a quantidade segura de consumo?

    Vale ressaltar: a conclusão do estudo não é que as pessoas devam abolir completamente o consumo de carne e outras fontes de proteína. No entanto, é recomendado que esse consumo seja equilibrado, incluindo fibras e carboidratos.

    Segundo os autores, os riscos para a saúde das artérias surgem quando mais de 22% das calorias diárias da dieta são provenientes de proteínas de origem animal ou vegetal. A porcentagem considerada segura para o consumo ainda precisará ser confirmada por meio de pesquisas mais abrangentes com seres humanos.

    Impacto do excedente de proteínas

    Quando um indivíduo consome regularmente uma quantidade de proteína superior à necessária, o excesso de aminoácidos terá um impacto negativo no funcionamento dos macrófagos – pequenas células do sistema imunológico.

    No organismo saudável, os macrófagos são responsáveis pela limpeza dos detritos celulares. Se estiverem desregulados, permitem o acúmulo desses detritos no interior dos vasos sanguíneos, favorecendo o desenvolvimento de placas ateroscleróticas e, consequentemente, a aterosclerose.

    Na análise dos aminoácidos mais presentes nesse processo, a leucina, encontrada na carne bovina, ovos e leite, foi destacada. Os efeitos desse aminoácido precisam ser mais bem estudados em pesquisas complementares.

    Consumo excessivo de carne na dieta

    Segundo Robert Storey, professor de cardiologia da Universidade de Sheffield, as descobertas são preliminares, porém o estudo levanta questões importantes relacionadas aos padrões alimentares. Ele não participou da pesquisa.

    “Essa pesquisa suscita preocupações sobre os possíveis efeitos para a saúde de dietas com alto teor de proteínas e ricas em leucina, especialmente em pessoas que apresentam outros fatores de risco para doenças arteriais cardíacas, como colesterol elevado”, afirma Storey, em um comunicado do Science Media Centre (SCI).

    Fonte: Nature Metabolism, Universidade de Pittsburgh e SMC

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