sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Diniz lamenta saída do time nacional e revela diálogo com Dorival

    Fernando Diniz retornou ao banco de suplentes do Fluminense nesta quinta-feira (1º), mas um outro assunto acabou ganhando destaque: a seleção brasileira.

    Em coletiva de imprensa após a vitória expressiva sobre o Bangu, o técnico falou publicamente pela primeira vez depois de ser desligado do cargo pela CBF.

    “O que posso dizer em relação à seleção brasileira é que foi muito gratificante ter tido essa oportunidade, trabalhei com total dedicação no período que estive lá. Processo de transição desafiador, diversos jogadores da Copa do Mundo com algum tipo de contratempo, alguns jogadores que julgamos estar numa faixa etária mais avançada para outra Copa decidimos apostar visando a reformulação”, disse o comandante, que enalteceu o trabalho, apesar dos resultados.

    “O trabalho em si estava sendo muito bem conduzido e eu tinha grande confiança de que isso traria frutos importantes para a seleção. Isso era perceptível nos treinamentos, na interação com os jogadores, com a equipe técnica. Agradeço a oportunidade que me foi concedida, tenho plena convicção de que o trabalho foi muito bem realizado. Por vezes, o resultado em campo não reflete imediatamente o trabalho realizado”, completou.

    “Deixo a seleção, no sentido de ter entregue o melhor de mim, de ter estabelecido boas relações, principalmente com os jogadores e a equipe técnica que estiveram comigo”, acrescentou.

    Quando foi desligado, Diniz ouviu de Ednaldo Rodrigues que havia um compromisso com o presidente Mário Bittencourt de não tirar o treinador do Fluminense de forma permanente.

    “O presidente mencionou em seu discurso, em relação à minha saída, o compromisso que tinha com o Mário, de não me afastar do Fluminense. Essa conversa de fato ocorreu, comigo e com o Mário quando estivemos na CBF”, afirmou.

    Fazendo uma análise sobre o período em que comandou a seleção, o treinador voltou a enaltecer o trabalho interno e lamentou que não lhe foi concedido tempo para melhoria nos resultados.

    “Gostaria que tivesse sido diferente, mas o que passou, passou e precisamos seguir em frente. Tenho plena consciência do que fiz pela seleção brasileira e do meu contato com os jogadores. Eu tinha plena convicção de que, com mais tempo, isso traria resultados importantes. Para quem estava internamente no trabalho, acredito que era nitidez o que estava sendo realizado”, avaliou.

    “Seis jogos é uma amostragem muito limitada. Infelizmente, sempre comentamos sobre os resultados em curto prazo, canso de dizer que é um dos problemas do futebol brasileiro. O trabalho de qualquer pessoa necessita de tempo. Contra a Argentina, foi um ótimo jogo da seleção, que não teve resultado. Entendo que com a continuidade do trabalho, muito provavelmente, melhoraríamos o desempenho e os resultados aconteceriam”, prosseguiu.

    Questionado se teve alguma conversa com Dorival Júnior, seu sucessor no cargo, Diniz revelou uma troca de mensagens entre ambos. “Ainda não tivemos uma conversa pessoal, apenas trocamos breves mensagens”.

    Próximos confrontos do Fluminense:

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