O encaminhamento do pedido de destituição contra Lula na Câmara dos Deputados, devido às declarações contra Israel, tende a respaldar as reivindicações do evento convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo (25), em São Paulo
Bolsonaro convocou seus apoiadores para um evento na Avenida Paulista em defesa do Estado democrático de direito. De acordo com o ex-presidente, a manifestação tem como intuito se defender de “todas as acusações” que tem enfrentado recentemente.
O ex-presidente pretende rebater as acusações que vem enfrentando ultimamente, especialmente no contexto da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal, autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Mais de 100 deputados federais devem comparecer ao evento. Na ocasião, eles devem mobilizar a população a favor do pedido de destituição contra Lula e pressionar o presidente da Câmara, Arthur Lira, para aceitar o pedido.
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), de São Paulo, confirmou presença e disse que o evento será “pacífico em apoio ao [ex-] presidente, e estarei ao lado dele, como sempre estive”. Outro governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União) também confirmou presença na manifestação.
Na última segunda-feira (19), o PT entrou com uma ação no Ministério Público Eleitoral de São Paulo para barrar o evento do domingo. No pedido, o partido expressa a preocupação de que o evento possa desencadear eventos semelhantes ao ocorrido em 8 de janeiro, em Brasília.
Em resposta à iniciativa do PT, o senador e líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse que o PT está “amedrontado” com o evento convocado pelo ex-presidente.
