sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Em declaração à Polícia Federal, Zambelli desmente ter contratado invasor para acessar sistema do CNJ


    A representante federal Carla Zambelli (PL-SP) refutou hoje (14) que tenha empregado Walter Delgatti Neto, conhecido como o invasor da “vaza jato”, para inserir informações falsas no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Ela forneceu depoimento à Polícia Federal, em Brasília, por mais de uma hora. A parlamentar afirmou que Delgatti foi subcontratado por uma empresa que prestava serviços para ela com o intuito de cuidar de seu website.

    Em agosto, os dois foram alvos da Operação 3FA. A PF está averiguando se a deputada remunerou o invasor para inserir um mandado de prisão indevido no sistema do CNJ contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Delgatti comunicou à PF que teria recebido R$ 40 mil recebidos de Zambelli para acessar “qualquer sistema do Judiciário”. A parlamentar nega qualquer ilegalidade.

    Após o depoimento desta tarde, Zambelli comunicou que, inicialmente, não sabia que Delgatti era o invasor que divulgou as conversas do ex-juiz Sergio Moro e de procuradores da Lava Jato, informou o portal Metrópoles. “Quando eu conheci, não sabia que era invasor. Nem ligava ele com a pessoa que ele é, o Vermelho [apelido de Delgatti]”, disse a parlamentar a jornalistas.

    Ela confirmou ainda que intermediou um encontro entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o invasor, mas negou que tenha empregado Delgatti para acessar o sistema das urnas eletrônicas. “Nesse encontro, o presidente pergunta para ele se a urna era confiável, e ele indica que não. E ele disse naquela época que testes de integridade realizados no dia da eleição, com urnas aleatórias, seriam a melhor forma de verificar se a urna era confiável ou não”, relatou.

    “O presidente, ouvindo isso, solicitou que ele falasse com alguém do Ministério da Defesa para explicar como seria esse teste de integridade, e eu deixei esclarecido isso [no depoimento à PF]. Não ocorreu mais nenhum encontro com Bolsonaro. Não ocorreu mais nenhum telefonema intermediado por mim. Tudo isso que ele fala é mentira”, acrescentou.

    Em depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro, o invasor afirmou que Bolsonaro solicitou que ele admitisse a autoria de um suposto grampo ao celular de Moraes. Delgatti também acusou o ex-mandatário e Zambelli (PL-SP) de pedir para que ele forjasse a invasão de uma urna eletrônica. O ex-presidente apresentou uma queixa-crime contra Delgatti por suposta prática do crime de calúnia após o depoimento na CPMI.

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