terça-feira, 2 julho, 2024
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    Em Israel, Blinken apoia o resgate de reféns do Hamas e a defesa de civis em Gaza

    O representante do governo dos Estados Unidos, Antony Blinken, afirmou nesta sexta-feira em Tel Aviv que seu país fará “o máximo possível” para recuperar os reféns capturados pelo grupo extremista Hamas em seu ataque contra Israel, ao mesmo tempo em que defendeu a segurança dos civis na Faixa de Gaza que estão presos na violência.

    “Estamos constantemente pensando em nossos reféns. Muitos israelenses, americanos e outros cidadãos, e estamos firmemente comprometidos em fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para resgatá-los, em segurança”, disse Blinken durante uma reunião com o presidente israelense, Isaac Herzog, conforme informou um comunicado da presidência de Israel.

    Enquanto isso, as famílias dos reféns realizaram uma manifestação em frente à base militar de Kirya, em Tel Aviv, onde ocorreu a reunião, para exigir que não haja um cessar-fogo sem o retorno prévio de todos os reféns.

    “Estamos ouvindo o protesto das famílias lá fora. Nossos corações estão com eles. Nós entendemos e queremos a libertação deles imediatamente”, comentou Herzog.

    Essa é a terceira visita oficial de Blinken a Israel desde o início do conflito entre o Hamas e o Estado judeu, na qual ele tentará mediar para alcançar um acordo temporário de cessar-fogo que permita a entrada de mais assistência humanitária em Gaza.

    Antes de se encontrar com Herzog, o diplomata norte-americano teve uma reunião com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que apresentou imagens preparadas pelas Forças Armadas de Israel que mostram “os atos horríveis e massacres cometidos pelo Hamas”, de acordo com o comunicado de imprensa do governo.

    Herzog defendeu o direito à autodefesa de Israel e afirmou que a intensa ofensiva das forças aéreas, terrestres e navais israelenses está sendo conduzida com base no “direito humanitário e internacional”.

    Blinken reconheceu o direitode Israel de se proteger, mas ressaltou a importância de que, quando se trata da salvaguarda dos civis, que são pegos no meio do conflito gerado pelo Hamas, seja feito todo o possível para cuidar deles e fornecer assistência aos que estão desesperadamente necessitados e que não têm nenhuma responsabilidade pelo ocorrido em 7 de outubro.”

    Nessa data, Israel declarou guerra ao Hamas após o grupo terrorista islâmico lançar um ataque maciço contra o território israelense, resultando em mais de 1.400 mortes, 5.400 feridos e pelo menos 242 reféns levados para Gaza.

    Desde então, o Exército israelense tem bombardeado incessantemente o enclave e, na última sexta-feira à noite, iniciou uma invasão terrestre que chegou ao interior da Cidade de Gaza, a principal da Faixa, ontem.

    Por sua vez, as milícias terroristas palestinas não cessaram de lançar foguetes contra Israel, sendo a maioria deles interceptados pelo sistema de defesa aérea israelense.

    Quase 1,5 milhão de pessoas foram deslocadas na Faixa, mais da metade da população, e muitas delas estão desesperadamente buscando sair do enclave através da passagem de Rafah, na fronteira com o Egito, que é a única no enclave que foi aberta em poucas ocasiões para permitir a entrada de ajuda humanitária ou para evacuar feridos e estrangeiros.

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