sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Empresas fornecedoras afirmam que uso de energia solar aumenta o valor da fatura de eletricidade

    O índice de participação da energia solar na produção de eletricidade atingiu 16,3% no começo de 2024. Entretanto, as empresas fornecedoras alegam que o uso da energia solar está ocasionando um acréscimo no valor da conta de luz dos consumidores que não adotam esse recurso. 

    As empresas fornecedoras alegam que os gastos relacionados à expansão desse tipo de energia renovável estão sendo suportados pelos consumidores que não têm recursos para instalar painéis fotovoltaicos em suas residências, de acordo com informações do periódico Folha de S.Paulo.

    Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que, desde 2012, a energia solar já atraiu mais de R$ 179,5 bilhões em investimentos e também gerou R$ 50,3 bilhões em impostos para os cofres públicos.

    Usuários de energia solar pagam R$ 70 por megawatt-hora, ao passo que o consumidor convencional paga R$ 480

    Absolar afirma que os cidadãos brasileiros terão um abatimento de R$ 85 bilhões na conta de energia até 2031 | Foto: Freepik

    Porém, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) revela que os subsídios destinados à energia solar totalizam R$ 81 bilhões somente em geração distribuída, os quais devem ser reduzidos até 2028.

    Para os consumidores que não utilizam energia solar, a conta de eletricidade aumenta devido ao fato de que os custos de manutenção do sistema elétrico nacional permanecem os mesmos, porém com menos contribuintes.

    Neste ano, os lares equipados com painéis solares pagarão às empresas fornecedoras R$ 70 por megawatt-hora (MWH). Esse valor destina-se a custear a conexão das residências (ou estabelecimentos comerciais) ao sistema, a fim de possibilitar a inserção da energia gerada, o que resulta na redução da conta mensal caso a geração exceda o consumo.

    No entanto, os demais consumidores devem desembolsar R$ 480 por MWH. Esses cálculos foram realizados pelas principais empresas fornecedoras. De acordo com as projeções, em 2028, o valor será de R$ 235 por MWH para os consumidores que utilizam energia solar e de R$ 490 para os demais.

    A Absolar contestou esses cálculos, afirmando que as empresas fornecedoras levam em consideração apenas os custos, desconsiderando os benefícios da geração distribuída. Uma consultoria contratada pela Absolar sustenta que haverá um equilíbrio entre custo e benefício, resultando em uma economia de R$ 85 bilhões na conta de eletricidade dos brasileiros até 2031.

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