Quando alguém está se sentindo desorientado em relação à sua identidade, pode interpretar isso como relacionado ao gênero, especialmente devido ao atual ambiente de validação desse tipo de pensamento, relatou ele.
“É uma solução falsa para uma questão distinta”, declarou o Dr. Hakeem.
As origens da inconformidade de gênero – ou descontentamento com seu gênero – muitas vezes estão associadas ao autismo, trauma subjacente ou internalização de preconceito contra a homossexualidade, de acordo com ele.
Frequentemente, crianças suscetíveis são “induzidas” a fazer a transição, comumente por pais, educadores, profissionais de saúde, autoridades ou influenciadores nas redes sociais, que incutem a ideia de que podem ser transgênero.
“É a única intervenção médica para a qual não existem provas”, comentou o Dr. Hakeem. “Não há pesquisas de desempenho que a respaldem.”
A castração de crianças por meio de hormônios ou cirurgia é comparável ao uso de lobotomias ou talidomida nas décadas de 1950 e 1960, ele apontou.
A talidomida era um sedativo administrado a mulheres grávidas em todo o mundo, resultando em milhares de defeitos graves de nascença. A lobotomia é uma intervenção cirúrgica que secciona os nervos dos lóbulos cerebrais, já utilizada no passado como tratamento para doenças mentais, até que a prática foi julgada desumana.
Houve oposição suficiente para interromper, pelo menos temporariamente, a disseminação sem freios dos cuidados de confirmação de gênero no Reino Unido. Contudo, essa prática ainda é popular lá e em toda a Europa, disse o Dr. Hakeem.
A comunidade de saúde mental foi cooptada ideologicamente, ele argumentou, a ponto de endossar as crenças de crianças que se identificam como gatos e dinossauros.
Ele enxerga a pressão exercida sobre os indivíduos para obrigá-los a consentir com a ideologia de gênero e negligenciar a ciência como “orwelliana”. Esse termo é frequentemente utilizado para equiparar os eventos atuais ao futuro distópico totalitário descrito no romance “1984” de George Orwell, de 1949.
