sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Especulações sobre ações judiciais da Gol afetam negativamente ações da Azul

    Após os boatos de que a Gol esteja planejando entrar com um pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, as ações da Azul caíram tanto quanto as da empresa que está em destaque na mídia.

    Entre segunda-feira, 15, e quinta-feira, 18, ambas as companhias sofreram uma queda de 7% na Bolsa de Valores brasileira. Na sexta-feira, 19, com as notícias sobre uma possível linha de crédito para o setor subsidiada pelo BNDES, as ações da Gol aumentaram cerca de 7%, superando a Azul, que teve um aumento de 4%.  

    No entanto, o BTG Pactual considera inexplicável a reação do mercado, pois a Azul deveria se beneficiar desse cenário.

    Em análise feita na última sexta-feira, o banco afirma que a queda da Azul vai além da competição e está relacionada ao pessimismo global com ações e a movimentações técnicas de mercado. 

    “Não vemos lógica nesse movimento”, afirma o analista Lucas Marquiori na análise. “Apesar de nossa avaliação neutra, estamos ficando mais otimistas em relação à Azul, que está sendo negociada a um múltiplo barato, de quatro vezes EV/Ebitda para 2024.” 

    Azul divulga customização comemorativa de uma das suas aeronaves

    Segundo os analistas, os aumentos das taxas de juros de longo prazo nos EUA levaram à queda do mercado de ações no Brasil e no exterior.

    Além disso, as apostas contra ambas as empresas na Bolsa de Valores explicariam o desempenho das ações da Azul.

    Outros fatores podem ter afetado as ações da Azul, mas têm pouco impacto efetivo, afirmam os analistas

    Outros fatores relacionados ao setor podem ter afetado negativamente as ações, mas têm pouco impacto efetivo sobre a Azul, destaca o BTG.

    “Problemas constantes com fornecedores de aeronaves, como a crise dos Boeing 737-Max, geraram pressão sobre um mercado que já estava com oferta limitada para novas aeronaves”, declara o analista. No entanto, a Azul não opera com boeings, tendo sua frota concentrada na Embraer e Airbus. 

    Além disso, o momento conturbado para a aviação e a instabilidade adicional nos preços do petróleo podem ter contribuído. Mesmo assim, os analistas da instituição veem oportunidades para a Azul se beneficiar.

    Devido aos atrasos nas entregas da Boeing, fabricante das aeronaves utilizadas pela empresa, a Gol reduziu sua oferta de voos em dezembro.

    Segundo Marquiori, essa adaptação na capacidade pode resultar em um ambiente de precificação mais racional.

    Para o BTG, a Latam e a Azul deveriam ocupar o espaço deixado pela capacidade da Gol. Isso se dá pelo fato de a Latam possuir uma maior sobreposição de rotas com a Gol, especialmente em aeroportos movimentados, como Congonhas, Santos Dumont e Brasília.  

    “No entanto, acreditamos que a Gol deveria priorizar as rotas mais lucrativas, deixando os ajustes de capacidade para rotas de menor densidade que se sobrepõem com a Azul”, afirmam os analistas.  

    No acumulado do ano, as ações da Azul caíram 10,6%, enquanto as da Gol tiveram queda de 15%. Listada no Chile, a ação da Latam subiu 9,95% até agora em 2024.  

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