estes 6 livros teriam sido escritos por ‘fantasmas’; Entenda

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Os amantes de mistério e curiosos sobre o sobrenatural que se preparem: essa é uma lista perfeita. As recomendações não envolvem obras falando sobre fantasmas, mas sim livros produzidos quando seus supostos autores já não estavam mais respirando.

O período entre os séculos XIX e XX é considerado a era de ouro do espiritismo. Nesses anos, diversas pessoas afirmaram ter se enviado com espíritos, que guiaram seus corpos ou ditaram palavras para redigir volumes inteiros. Confira a seguir seis exemplos cuja origem ainda é um mistério!

1. Jap Herron, de Mark Twain e Emily Grant Hutchings

O romance Jap Herron foi publicado em 1917, sete anos posteriormente a morte do famoso repórter Mark Twain. Ele conta a história de um rapaz pobre que, com a ajuda de um parelha generoso, torna-se um sublime e restaura sua cidade natal.

Segundo Hutchings, a obra foi ditada por Twain através de um tabuleiro Ouija. A filha do repórter, Clara Clemens, e a editora Harper & Brothers — que detinha os direitos de publicação de Twain — não gostaram do rumor e processaram a autora em 1918. No término, Hutchings concordou em parar a publicação do livro.

2. Historical Revelations, do Imperador Juliano e Thomas Cushman Buddington

O título completo do livro é, na verdade, Historical Revelations of the Relation Existing Between Christianity and Paganism Since the Disintegration of the Roman Empire (“Revelações históricas sobre a relação existente entre o cristianismo e paganismo desde a desintegração do Predomínio Romano”, em tradução livre).

A obra, que teria sido supostamente escrita pelo Imperador Juliano em 1886, mais de 1500 anos depois de sua morte, foi datilografada pelo repórter Thomas Cushman Buddington. O livro traz críticas ao cristianismo, uma “religião falsa” que gerou violência e teria “estagnado o desenvolvimento da Europa”.

3. My Tussle With the Devil and Other Stories, de O. Henry e Albert Houghton Pratt

Essa compilação foi publicada em 1918, oito anos posteriormente a morte de William Sydney Porter, que assinava seus contos uma vez que O. Henry. Embora diversos leitores tenham chamado atenção para a diferença no estilo de escrita, o médium Albert Houghton Pratt afirma ter conversado com o repórter por meio de um tabuleiro Ouija.

Segundo Pratt, o primeiro “diálogo” aconteceu em 1917 e a ocasião teria se repetido — a ponto de se tornar um evento para o qual convidava seus amigos.

4. To Woman, de Meslom e Mary McEvilly

Neste caso, o “responsável do além” não era ninguém famoso. A médium francesa Mary McEvilly diz ter recebido visitas de um espírito misterioso chamado Meslom, que a orientou a redigir um livro sobre o papel da mulher na sociedade.

Segundo McEvilly, Meslom era um varão com diversas ideias machistas. Curiosamente, o livro foi publicado em 1920, alguns meses antes das mulheres nos EUA conquistarem o justo ao voto.

5. Hope Trueblood, de Patience Worth e Pearl Curran

Patience Worth foi um espírito supostamente responsável não exclusivamente por Hope Trueblood, mas também por diversos outros romances, poemas e até mesmo peças de teatro. Ela é considerada o espírito-autor mais famoso de todos.

Nesta obra publicada em 1918, Pearl Curran, a “canalizadora” dos textos, conta a história de uma pequena inglesa que procura por seu pai.

6. A Wanderer in the Spirit Lands, de Franchezzo e A. Farnese

Outro caso misterioso é o do espírito Franchezzo, que através de A. Farnese descreveu sua jornada pelo mundo místico. A experiência resultou em um livro de 300 páginas que narra o caminho do inferno ao firmamento — quase literalmente.