O mês de outubro continua registrando uma grande fuga de investidores estrangeiros da Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Na sexta-feira, 6, último dia com dados disponíveis, a B3 registrou a quinta refaixada consecutiva de ativos pelos investidores estrangeiros, com os gringos que venderam ativos por tapume de R$ 399,4 milhões.
O saldo do mês é negativo em R$ 1,9 bilhão, e a primeira semana de outubro supera o resultado negativo de setembro, que ficou em R$ 1,6 bilhão.
Contas públicas e aumento de juros nos EUA pesam na fuga da B3
Essa saída de capital estrangeiro da Bolsa de Valores de São Paulo pode ser explicada por diversos motivos.
Entre as principais, a incerteza dos investidores estrangeiros em relação ao estabilidade das contas públicas do governo brasiliano.
Aliás, pesou nas decisões de saída da B3 a maior atratividade de títulos de dívida públicos (treasuries) dos Estados Unidos.
Esses papéis registram uma subida na rentabilidade devido ao aumento das taxas de juros americanas.
A guerra entre Israel e Hamas, iniciada no final de semana, também pode ter impactado nas decisões dos investidores sobre a renda variável, mas ainda não é um pouco que os analistas consideram uma vez que significativo.
Com o cenário geopolítico buliçoso, os técnico consideram originário que os investidores procurem pela renda fixa, pois esses títulos têm menos risco.
O que poderia explicar a razão pela qual os gringos saíram da B3.