sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Estudos de laboratório acerca da COVID-19 são dignos de consideração: acadêmicos da UNSW | Universidade de New South Wales | revista Risk Analysis | Sars-CoV-2


    Uma recente publicação científica concluiu que a COVID-19 teve sua origem possivelmente em um ambiente de laboratório, ao invés de ter vindo de fontes animais naturais.

    O artigo, conduzido por estudiosos da Universidade de New South Wales (UNSW), foi divulgado na revista Risk Analysis em 15 de março.

    Os pesquisadores analisaram teorias sobre a origem natural do SARS-COV-2 a partir de fontes animais e também a hipótese de uma origem artificial em laboratório.

    Utilizando uma ferramenta de avaliação de riscos, os pesquisadores investigaram a origem do SARS-COV-2, o vírus responsável pela COVID-19.

    “Com base em literatura existente e informações publicamente disponíveis, empregamos a mGFT [Modified Grunow-Finke Tool, na sigla em inglês] para examinar a origem do SARS-CoV-2”, afirmou o estudo.

    “A mGFT alcançou 41/60 pontos (68 por cento), com concordância elevada entre os avaliadores (100 por cento), o que indica uma maior probabilidade de origem não natural do que de origem natural do SARS-CoV-2.”

    O artigo foi escrito por acadêmicos do renomado Instituto Kirby da UNSW, incluindo a professora Raina MacIntyre, Xin Chen e Fatema Kalyar.

    A hipótese de origem em laboratório não pode ser ignorada: acadêmicos

    Os pesquisadores explicaram que a análise de riscos “não pode comprovar a origem do SARS-CoV-2”, porém destaca que a possibilidade de uma origem em laboratório não pode ser facilmente descartada”.

    Os estudiosos observaram que diversos estudos consideravam improvável um incidente em laboratório, mas a sua análise aponta que ambas as teorias de origem são igualmente plausíveis.

    “A prova definitiva de um vazamento laboratorial ou de origem natural pode nunca ser obtida, mas ferramentas de análise de riscos, como a mGFT, possibilitam uma abordagem sistemática para estimar a probabilidade de qualquer uma das origens”, afirmou a publicação.

    A publicação destacou que o primeiro surto de casos de COVID-19 ocorreu próximo a um laboratório líder global em coronavírus, que realizava experimentos com vírus similares ao SARS.

    Além disso, um segundo laboratório nas proximidades também estava envolvido em estudos com coronavírus.

    Os acadêmicos afirmaram que isso “não pode ser considerado irrelevante”.

    “Acidentes em ambientes laboratoriais são frequentes e, caso o agente patogênico em questão seja altamente contagioso, um funcionário infectado pode desencadear uma epidemia na comunidade”, destacaram os autores.

    Os pesquisadores citaram casos de epidemias provenientes de laboratórios, como o vazamento acidental de antraz em uma instalação de armas biológicas soviética em Sverdlovsk durante a pandemia de gripe russa de 1977 e o vazamento de Brucella em aerosol de uma fábrica farmacêutica na China em 2019.

    “Um padrão comum nestes acidentes tem sido a negação e a ocultação”, pontuou a publicação.

    Os pesquisadores apontaram algumas limitações de seu estudo, incluindo o fatoda sua instrumento de avaliação de perigo mGFT ter sido aplicada a episódios de menor escala no pretérito, e não a uma vasta pandemia.

    A instrumento de avaliação de perigo que utilizaram para o estudo também foi idealizada primariamente para detectar conflito biológico, em vez de vazamentos ou acidentes laboratoriais.

    No entanto, foram “prudentes” na sua pontuação e explicaram que a instrumento pode diferenciar entre pandemias naturais e não naturais.

    “Uma origem não natural do SARS-COV-2 é plausível, e a nossa aplicação do mGFT sugere que é tão ou mais provável do que uma origem natural, embora ambas continuem a ser possíveis”, concluíram os cientistas.

    Os pesquisadores observaram que a sociedade tem mais controle sobre como impedir epidemias causadas por falha humana do que aquelas na natureza.

    O epidemiologista médico Abrar Ahmad Chughtai, da Escola de Saúde Populacional da UNSW, também contribuiu para o artigo.

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