sexta-feira, 5 julho, 2024
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    Executivo estará a par do incidente envolvendo passageira negra no Santos Dumont

    Cantora relatou “violência” ao ter cabelo revistado; recebeu apoio da secretária Anielle Franco. Infraero nega que episódio tenha ocorrido

    A secretária da Equidade Racial, Anielle Franco, afirmou nesta quinta-feira (14 de dezembro de 2023) que a secretaria acompanhará um caso de suposto racismo que aconteceu no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, envolvendo a cantora Luciane Dom.

    Segundo o relato de Luciane Dom em uma mídia social, após passar pelos scanners de bagagem e corporal, durante o acesso ao salão de embarque, ela foi selecionada aleatoriamente para uma inspeção, durante a qual pediram para revistar seu cabelo.

    “Lamento o ocorrido com a cantora Luciane Dom no Aeroporto Santos Dumont, no Rio. Infelizmente, situações como essas não são isoladas. Nossos corpos e nossos cabelos precisam ser respeitados. A equipe da Secretaria da Equidade Racial está atuando para compreender e acompanhar o caso“, disse a secretária.

    Em seu depoimento, Luciane descreveu a situação. Ela estava embarcando para São Paulo, onde tinha compromissos profissionais.

    “As coisas nunca são fáceis para pessoas como eu. Estou no meio da divulgação de uma música que lanço amanhã, estava feliz, vendo memes, lendo coisas leves que gosto, quando chego no Aeroporto Santos Dumont e sou selecionada aleatoriamente para uma revista, minutos antes de embarcar para São Paulo. Já havia passado minha mala no scanner e eu mesma já havia passado pelo scanner corporal. A mulher me diz ‘tenho que olhar seu cabelo’. Eu olho para ela aterrorizada com a violência desse ato. Ela chama o superior. Meu dia acabou”, afirmou a cantora.

    Em comunicado, a Infraero, que administra o Aeroporto Santos Dumont, afirmou que Luciane Dom “foi seleccionada aleatoriamente para uma inspeção manual”, mas negou que tenha havido revista em seu cabelo. “Após verificação interna, foi constatado por imagens de câmeras de segurança que não houve uma inspeção no cabelo”, disse.

    Segundo o comunicado, “a inspeção de segurança aleatória é independente de origem, raça, sexo, idade, profissão, cargo, orientação sexual, orientação religiosa ou qualquer outra característica do passageiro”.

    A empresa estatal disse repudiar qualquer forma de discriminação e colocou-se à disposição das autoridades para esclarecer os fatos.

    Com informações da Agência Brasil

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